Pesquisadores constataram que pães congelados e depois tostados provocam menor pico glicêmico em comparação aos consumidos frescos. / Freepik
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Congelar alimentos já é prática comum para garantir praticidade e aumentar a durabilidade, mas agora até o pão entrou nessa lista com uma promessa surpreendente: além de manter sabor e maciez, o processo de congelar e depois aquecer pode deixá-lo até dez vezes mais saudável, segundo a gastroenterologista Karen Alarcón.
A tendência, que ganhou força nas redes sociais, não é apenas modismo. Há ciência por trás da técnica, e estudos indicam benefícios significativos para a saúde intestinal e o controle da glicose no sangue.
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De acordo com a especialista, quando o pão é congelado e depois reaquecido, parte do amido se transforma em fibra prebiótica. Esse tipo de fibra alimenta as bactérias benéficas do intestino e faz com que os carboidratos sejam digeridos mais lentamente, evitando picos de glicose.
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Outro benefício está no amido resistente, formado durante esse processo. Ele reduz o índice glicêmico do pão e ainda facilita a digestão, diminuindo desconfortos como gases e inchaço abdominal.
Um estudo publicado no European Journal of Clinical Nutrition (2008) reforça essa tese: pesquisadores constataram que pães congelados e depois tostados provocam menor pico glicêmico em comparação aos consumidos frescos.
Para garantir os benefícios, o armazenamento precisa ser feito da forma certa:
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Envolva as fatias em plástico filme ou use sacos herméticos para evitar ressecamento e odores.
Congele logo após a compra, aumentando a preservação da textura e do sabor.
Validade de até três meses no congelador.
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Na hora de consumir, descongele em temperatura ambiente e aqueça em torradeira ou frigideira.
O resultado é um pão quentinho, saboroso e com efeitos nutricionais potencializados.
Embora especialistas ressaltem que mais pesquisas ainda são necessárias para entender todas as variações do processo, a prática de congelar e aquecer o pão já se mostra uma forma simples de reduzir o impacto glicêmico dos carboidratos e favorecer a saúde intestinal.
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Ou seja: um hábito fácil, de baixo custo e que pode transformar a rotina alimentar de quem busca mais saúde sem abrir mão do sabor.