TRANSPORTE
A tarifa do ônibus em São Paulo vai subir para R$ 5 a partir do dia 6 de janeiro; ainda sem reajuste, o ônibus de Santos consegue ser R$ 0,25 mais caro
Prefeitura de Santos informa que os estudos quanto à tarifa ainda estão em andamento / Nair Bueno/DL
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A tarifa do ônibus em São Paulo vai subir para R$ 5 a partir do dia 6 de janeiro. O novo valor representa uma alta de 13,6% em relação ao atual, de R$ 4,40. Apesar desse reajuste, o ônibus de Santos ainda é R$ 0,25 mais caro: R$ 5,25.
A Prefeitura de Santos informa que os estudos quanto à tarifa ainda estão em andamento. Ou seja, a diferença ainda poderá ser maior, apesar da distância e o número de usuários ser bem menor se comparados à Capital Paulista.
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O reajuste da tarifa de ônibus em Santos estava previsto para ocorrer até o final deste ano, com início de vigência no início de 2025. Ela não tem sido reajustada desde janeiro de 2020, devido ao subsídio pago pela Prefeitura.
O cálculo da tarifa do transporte municipal não se baseia na inflação, mas nos índices do Gepot, na área de transportes. O valor da tarifa é determinado pela soma de todos os custos divididos pelo total de passageiros pagantes transportados.
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Entre os fatores que influenciam a tarifa estão: custo de combustíveis, lubrificantes, peças e acessórios; folha de pagamento e número de passageiros transportados. A gratuidade da tarifa é mantida para idosos acima de 65 anos, pessoas com deficiência e para passageiros menores de cinco anos.
O valor inicial por mês subsidiado era de R$ 800 mil. Em 2022, passou para R$ 1,035 milhão. Em 2023 — quando a tarifa subiu pela última vez, de R$ 4,95 para os R$ 5,25 atuais — aumentou para R$ 1,5 milhão por mês
SP.
Depois de cinco anos sem reajuste, a tarifa de ônibus de São Paulo, que estava em R$ 4,40, vai ser reajustada para R$ 5,00 a partir de 2025.
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De acordo com a SPTrans, uma das justificativas para o aumento é a elevação dos custos do sistema de transporte na cidade – que era de R$ 8,7 bilhões em 2019 e, em 2024, chegou a R$ 11,3 bilhões.
Ainda segundo os cálculos da Prefeitura de São Paulo, havia 52% de passageiros pagantes em 2019, ante 23% de gratuidades e 25% de ônibus sem acréscimo tarifário. Em 2024, esses percentuais passaram para 50%, 28% e 22%, respectivamente.
A receita tarifária, em 2019, era de R$ 5,5 bilhões. Neste ano, recuou para R$ 4,6 bilhões. Atualmente, o custo total do sistema de transporte ultrapassa um milhão por mês.
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A tarifa dos ônibus na capital paulista estava congelada em R$ 4,40 desde janeiro de 2020 – o último reajuste foi feito na gestão do ex-prefeito Bruno Covas (PSDB). Nesse período, a inflação acumulada foi de cerca de 32%.