Cotidiano
Durante sua construção, foram gerados mais de 10 mil empregos diretos, reforçando o peso estratégico do empreendimento para a economia fluminense e nacional
Prevista para ser concluída em 2025, a usina será o maior parque termelétrico a gás da América Latina, consolidando o país como protagonista na transição energética / Divulgação/GNA
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O Brasil vive um momento de expansão com megaprojetos em andamento que prometem transformar a matriz energética e a infraestrutura nacional. Entre eles, está o Complexo Gás Natural Açu II (GNA II), em fase final de construção no Porto do Açu, em São João da Barra (RJ).
Prevista para ser concluída em 2025, a usina será o maior parque termelétrico a gás da América Latina, consolidando o país como protagonista na transição energética.
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Além dele, estão em curso iniciativas como a Rota de Integração Latino-Americana (RILA), que abrirá um corredor rodoviário ligando o Brasil ao Oceano Pacífico, e projetos ainda em fase de planejamento em Santa Catarina, como o Túnel Subaquático de Itajaí e a possível construção da maior torre de observação do país, em Itapema.
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Com 1,7 GW de capacidade instalada, a GNA II integra o parque termelétrico do Porto do Açu ao lado da GNA I, que possui 1,3 GW, totalizando 3 GW de potência. O suficiente para abastecer cerca de 14 milhões de residências.
O projeto utiliza tecnologia de ciclo combinado, que combina turbinas a gás e a vapor, garantindo maior eficiência energética e aproveitamento de até 35% da energia sem consumo adicional de combustível.
Outro destaque é a versatilidade no uso de combustíveis: além de gás natural liquefeito (GNL), a usina já está preparada para operar com até 50% de hidrogênio em sua mistura, antecipando-se às metas globais de descarbonização.
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Potência: 1,7 GW (GNA II) + 1,3 GW (GNA I), somando 3 GW.
Localização: Porto do Açu, em São João da Barra (RJ).
Tecnologia: ciclo combinado (turbinas a gás e a vapor).
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Combustível: GNL, com capacidade para uso de hidrogênio.
Sustentabilidade: utilização de água do mar no resfriamento e foco em transição energética.
Infraestrutura: terminal de regaseificação, subestação e linha de transmissão de 500 kV para integração ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
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O complexo atraiu R$ 7 bilhões em investimentos e tem como acionistas gigantes globais como bp, Siemens Energy e SPIC Brasil. Durante sua construção, foram gerados mais de 10 mil empregos diretos, reforçando o peso estratégico do empreendimento para a economia fluminense e nacional.
A GNA II fortalece a segurança energética do país ao servir como fonte complementar às energias renováveis intermitentes, como eólica e solar. Mais do que garantir estabilidade ao sistema, o projeto posiciona o Brasil como referência internacional em transição energética, mostrando o potencial do gás natural como combustível de baixo carbono.
Ao lado de obras de infraestrutura como a RILA e os projetos de mobilidade em Santa Catarina, a construção do parque termoelétrico confirma a estratégia brasileira de investir em empreendimentos de grande porte que unem energia, logística e desenvolvimento sustentável.
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