Cotidiano

Megaoperação fecha esquema secreto de produção ilegal de bebidas no Interior de SP

Operação revela esquema estruturado de produção e falsificação, com barris, garrafas e selos de importação apreendidos; investigação segue

Luana Fernandes Domingos

Publicado em 05/10/2025 às 11:40

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No imóvel, os agentes encontraram grande quantidade de materiais e equipamentos usados no processo de falsificação / Divulgação/GovernoSP

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A Polícia Civil de São Paulo, por meio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí, realizou na quinta-feira (2) uma operação que resultou no fechamento de uma fábrica clandestina dedicada à produção e falsificação de bebidas alcoólicas.

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O local, instalado em um imóvel residencial desocupado, funcionava exclusivamente como ponto de fabricação ilegal, descoberto após denúncias e levantamentos da polícia.

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No imóvel, os agentes encontraram grande quantidade de materiais e equipamentos usados no processo de falsificação. Entre os itens estavam barris com capacidade para mil litros, galões parcialmente cheios, tambores, garrafas vazias, tampas, caixas de papelão, filtros de destilação e selos de importação falsificados.

Todo o material foi recolhido e encaminhado à perícia, e o caso segue sendo investigado para identificar e responsabilizar os envolvidos. A ocorrência foi registrada como falsificação, corrupção ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais, entorpecentes e também como localização e apreensão de veículo.

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A operação em Jundiaí faz parte de um esforço mais amplo do Governo do Estado para enfrentar a falsificação e contaminação de bebidas alcoólicas com metanol, por meio de um gabinete de crise criado no último dia 30.

Nas últimas semanas, ações integradas resultaram em apreensões significativas em várias cidades, incluindo a capital, Barueri, Americana e Dobrada, em Araraquara.

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Somente nesta semana, mais de mil garrafas foram recolhidas para análise, além de milhares de lacres e rótulos falsificados encontrados em estabelecimentos interditados preventivamente.

Em uma das ações mais recentes, em M’Boi Mirim, seis caixas de vodka foram apreendidas, todas pertencentes ao mesmo lote já recolhido em Barueri.

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A vistoria também revelou condições irregulares de armazenamento, com produtos abertos, rotulagem incorreta, presença de roedores, insetos, alimentos vencidos e carne sem controle sanitário. Até o momento, mais de 50 mil garrafas adulteradas já foram apreendidas em 2024, reforçando a dimensão do problema.

Diante da gravidade, o Governo de São Paulo mantém medidas rigorosas, como a interdição cautelar de estabelecimentos suspeitos, intensificação das fiscalizações, ampliação da rede de atendimento de saúde e disponibilização de canais rápidos para denúncias.

O objetivo é interromper a produção e distribuição dessas bebidas falsificadas, proteger a população e responsabilizar criminalmente todos os envolvidos neste esquema ilegal.

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