Especialista alerta para problemas com alimentação e de falta de exercícios na rotina de crianças e adultos / Divulgação
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Um médico de Santos faz alertas sobre problemas na alimentação e do estilo de vida sedentário. O pedido de atenção destaca o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, que é lembrado hoje (11).
A data foi criada em 1997 com o intuito de conscientizar dos riscos da doença e estimular hábitos saudáveis na população. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), combater e prevenir são ações urgentes diante do problema de obesidade que criou um ambiente de preocupação dentro do órgão.
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Segundo a instituição, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos vão estar com sobrepeso e mais de 700 milhões serão obesos. No Brasil, os números atuais mostram que a obesidade já é um problema de saúde pública.
"O excesso de peso acomete 50% da população brasileira, aumentando o risco de doenças como pressão alta, diabetes, colesterol alterado entre outras", afirma o Dr. Joaquim Guimarães Neto, cirurgião bariátrico e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.
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A prevenção contra a obesidade passa pela conscientização da importância da atividade física e da alimentação adequada. O estilo de vida sedentário, as refeições com poucos vegetais e frutas, além do excesso de alimentos com fritura e açúcar se refletem no aumento de pessoas obesas, em todas as faixas etárias.
Hoje, o índice de crianças brasileiras com sobrepeso já chega a 15%. Segundo o especialista, os dados são muito preocupantes.
"O Brasil está caminhando para o índice elevado de obesidade, como já acontece em países como Chile e Estados Unidos. É necessário agir de forma integrada entre sociedade e governo".
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A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. Dentre os fatores que causam a obesidade estão os nutricionais, fisiológicos, genéticos, psiquiátricos e psicológicos, comportamentais e ambientais.
Define-se obesidade mórbida quando o IMC - Índice de Massa Corporal - que é calculado pela divisão do peso em quilos pela altura em metros ao quadrado [kg/(m)2] - é maior ou igual a 40. Nesses casos o risco de morte praticamente duplica devido a maior ocorrência de doenças associadas à obesidade, tais como hipertensão, diabetes, apneia do sono, cardiopatias, entre outras. Este risco também pode ser elevado nos pacientes com IMC maior que 35 e que apresentam pelo menos uma das doenças mencionadas.
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