Nos últimos meses, a região enfrentou o fenômeno natural conhecido como sizígia / Reprodução/Praia Grande Agora
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O recuo da maré voltou a assustar a população de Praia Grande, no litoral de São Paulo, na manhã desta quarta-feira (3).
Em vídeos e fotos publicados nas redes sociais, é possível perceber o baixo nível do mar na faixa de areia do município. Entre os comentários, muitos moradores chegaram a dizer que “a maré evaporou” e que “o mar secou”.
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O medo também se refletiu nas indagações, incluindo a possibilidade de um tsunami e outros desastres naturais.
Procurada pelo Diário do Litoral, a oceanógrafa Regina Souza, do Núcleo de Pesquisas Hidrodinâmicas da Unisanta (NPH-Unisanta), esclareceu a situação.
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De forma sucinta, a especialista afirmou que o fenômeno não representa risco para a região. Na verdade, o que foi registrado trata-se apenas de uma variação normal da maré.
“Embora a maré de hoje tenha sido negativa, ela não foi a mais baixa do ano. Em junho, por exemplo, ocorreram duas marés ainda mais negativas do que a de hoje”, explicou.
Dessa forma, essa condição natural é conhecida cientificamente como sizígia.
Em resumo, trata-se do alinhamento do Sol, da Terra e da Lua durante a Lua Nova ou a Lua Cheia.
Nesses momentos, a força gravitacional do astro e do satélite natural terrestre se somam e provocam alterações nas marés.
Vale ressaltar que, no sentido contrário, quando as marés ficam mais altas, o fenômeno também é o mesmo
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No último dia 21 de agosto, a população de Praia Grande também acordou assustada com o recuo da maré.
Assim como nos registros desta quarta-feira, naquela ocasião o nível do mar foi considerado baixo.
A situação também foi vista em algumas ocasiões no mês de julho.
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