Mar revolto atrapalha busca por náufragos próximos à ilha mais perigosa do mundo

O mar revolto não está ajudando na busca pelas três pessoas – dois homens e uma mulher – que desapareceram no último sábado (23), a 25 quilômetros da costa de Itanhaém, no litoral de São Paulo.

De acordo com as informações, a embarcação estava nas proximidades da Ilha da Queimada Grande, conhecida popularmente como Ilha das Cobras, que tem o acesso proibido e controlado pela Marinha e que abriga espécies raras de jararacas. Até agora, ninguém foi encontrado.

Moradores locais, pescadores e operadores náuticos da região estão sensibilizados com o sumiço e muitos deles dispostos a ajudar.

Dido Lima, marinheiro experiente de Peruíbe e que sempre quando pode colabora neste tipo de situação, também saiu para tentar encontrar a embarcação, mas o mar impediu que ele intensificasse as buscas.

“Saímos em missão de encontrar a família que naufragou no sábado à noite, pois falaram que talvez estariam próximos da Ilha Queimadinha, mas sem sucesso. Nossa ideia era ir até a Ilha das Cobras, mas não conseguimos por conta das condições do mar”, disse Dido Lima.

Sumiço

Segundo o COBOM Marítimo, por volta das 18h de sábado, o grupo recebeu um chamado referente ao naufrágio de uma embarcação com três tripulantes, porém, devido ao mau tempo e à baixa visibilidade, a ocorrência foi comunicada à Marinha do Brasil, que deslocou uma embarcação para as buscas, com apoio da Força Aérea Brasileira.

Em nota, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que, durante toda a segunda-feira, sobrevoou o local em busca dos tripulantes da embarcação Lancha Jany. Trata-se de uma aeronave SC-105 Amazonas, do Esquadrão Pelicano (2º/10º GAv), que foi acionada para a operação, mas, até agora, nada foi encontrado.

Essa matéria poderá ser atualizada assim que mais informações chegarem.