Cotidiano

Mais duas denúncias recaem sobre o cemitério de Cubatão

Na próxima semana, a CEV pretende escutar os coveiros que atuam no Cemitério, o secretário de Gestão em 1997, Marco Antônio de Stéfano, e munícipes que participaram das supostas doações

Publicado em 04/10/2014 às 11:07

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A Comissão Especial de Vereadores (CEV) que apura irregularidades no Cemitério Municipal ouviu os munícipes Isabel Ramos Tarelho de Souza e Carlos Santos (nome fictício – preferiu não se identificar), que denunciaram mais dois casos de violações de campas perpétuas e sumiço de restos mortais.

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Isabel conta que não sabe aonde foi parar os restos mortais de sua mãe, falecida em 1981. No Dia das Mães deste ano, ela ficou sabendo por seu pai que a campa perpétua de sua mãe havia sido vendida. Dois dias depois, foi ao cemitério e constatou haver uma obra no túmulo da mãe.

Isabel conta que o pedreiro Raimundo José da Silva, que atua como autônomo há anos no estabelecimento, lhe disse que a campa teria sido comercializada por um familiar. Isabel teria sido informada pela administração que a campa havia sido ‘doada’ pelo próprio dono. Chegou a ver o livro de registros em que supostamente comprovava a posse desse parente que havia feito a ‘doação’. Porém, ela contesta a validade do documento. 

Dois corpos estão desaparecidos (Foto: Matheus Tagé/DL)

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Já Santos conta que os restos mortais de seu pai, falecido em 2007, estão desaparecidos. Segundo ele, três meses antes de completar cinco anos previstos para exumação, pagou R$ 296,36 pela aquisição de lóculo. No mesmo dia, o translado foi agendado. Santos afirma que verificou que a campa pública estava sem violação.

No dia da exumação, Santos e o coveiro, designado para lhe acompanhar, se surpreenderam quando constataram que outro corpo estava no túmulo. Ele foi informado que as ossadas estavam separadas e deveria voltar no dia seguinte.

Na próxima semana, a CEV pretende escutar os coveiros que atuam no Cemitério, o secretário de Gestão em 1997, Marco Antônio de Stéfano, e munícipes que participaram das supostas doações. A Comissão é presidida por Ivan Hildebrando (PDT) e tem como membros, além de Roxinho, o relator Dinho Heliodoro (SDD) e o vereador Jair Ferreira Lucas (PT), o Jair do Bar. O relatório final será encaminhado ao Ministério Público.

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