93% das pessoas que vivem de aluguel ou imóveis cedidos desejam adquirir a casa própria (Datafolha) / Divulgação/MRV
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O desejo de conquistar a casa própria continua firme entre os brasileiros e atravessa gerações. Mesmo diante de mudanças no comportamento de consumo, morar no que é seu permanece como o maior sonho nacional, superando carro, viagens e até a busca pela estabilidade financeira.
É o que confirma uma pesquisa do Datafolha, segundo a qual 93% das pessoas que vivem de aluguel ou em imóveis cedidos pretendem adquirir um imóvel.
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Entre os mais jovens, a vontade é ainda mais evidente. Um estudo do Programa de Pós-Graduação em Gestão Urbana da PUC do Paraná mostrou que 95% dos integrantes das gerações Y e Z sonham em ter um imóvel.
A tendência também aparece nos dados da MRV, maior construtora da América Latina: entre janeiro e outubro de 2025, pessoas de 18 a 30 anos representaram cerca de 62% dos compradores da empresa. No Rio de Janeiro, a geração Z responde por 57% dos novos proprietários.
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Especialistas apontam que a força desse desejo está ligada a fatores sociais, culturais e emocionais. A casa própria é vista como símbolo de segurança, estabilidade e pertencimento, especialmente em um cenário em que o custo do aluguel pesa cada vez mais no orçamento.
Soma-se a isso a ideia de “herança imobiliária”, o desejo de deixar um patrimônio para as próximas gerações, além do valor afetivo associado ao lar como espaço de memórias e vínculos.
Para Viviane Sieiro, diretora comercial da MRV no Rio, os jovens também têm impulsionado transformações no mercado. “Temos observado um movimento muito forte dos jovens que desejam conquistar sua independência cada vez mais cedo, seja para morar sozinhos ou iniciar uma vida a dois. Esse público é também mais exigente: busca empreendimentos sustentáveis, seguros, com boas áreas de lazer e infraestrutura completa”, afirma.
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Ela destaca ainda que programas habitacionais, como o Minha Casa, Minha Vida, exercem papel central nessa democratização do acesso à moradia. Condições mais acessíveis de financiamento, juros competitivos e prazos de até 35 anos tornam o primeiro imóvel mais viável.
“Isso torna o sonho do primeiro apartamento mais palpável para essa geração, que já entende a moradia como um investimento em qualidade de vida e futuro”, completa.
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