Hipersonia pode indicar problemas de saúde e antecipar declínio cognitivo / Reprodução/Pexels
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O sono representa uma função biológica essencial, com papel vital na manutenção da saúde física e mental. Apesar do reconhecimento universal sobre a necessidade de um descanso adequado, especialistas vêm destacando os potenciais riscos associados a noites excessivamente longas.
Pesquisas recentes indicam que ultrapassar sistematicamente o tempo de repouso recomendado pode desencadear efeitos adversos no organismo, reforçando a importância do equilíbrio na duração do sono.
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De acordo com a medicina atual, adultos devem dormir entre sete e nove horas por noite para manter a saúde. Dormir além desse período de forma recorrente pode sinalizar condições subjacentes ou mesmo agravá-las.
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A hipersonia, termo que designa o excesso de sono, pode comprometer o cotidiano, afetando negativamente a disposição, o humor e a produtividade. Esse é um tópico do vídeo do Dr Drauzio Varella, confira!
Estudos recentes associam a rotina de dormir mais de nove horas diárias a uma maior ocorrência de determinadas condições de saúde. Entre os riscos relacionados à hipersonia estão alterações metabólicas, maior predisposição a doenças cardiovasculares e desenvolvimento de diabetes tipo 2.
A conexão entre sono prolongado e saúde do coração preocupa especialmente: pesquisas já relacionaram noites muito longas ao aumento do risco de hipertensão e acidente vascular cerebral. Entre os achados recorrentes estão:
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Risco aumentado de obesidade:longos períodos de inatividade noturna podem favorecer o ganho de peso.
Tendência a sintomas depressivos: a hipersonia é frequentemente observada em quadros de depressão e ansiedade.
Aceleração do declínio cognitivo:estudos sugerem maior risco de perda de memória e demência entre quem dorme em excesso.
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Vale destacar que dormir demais pode não ser a causa direta desses problemas, mas costuma estar associado a outras condições que também impactam a saúde.
Identificar o excesso de sono pode ser complexo, uma vez que múltiplos fatores levam uma pessoa a dormir mais. Entre os sinais comuns estão sonolência diurna persistente, dificuldade para despertar mesmo após muitas horas de repouso e cansaço após dormir mais de nove horas.
Especialistas recomendam observar se o aumento no tempo de sono está acompanhado de mudanças no estilo de vida ou na saúde. As causas podem variar de distúrbios como apneia e insônia não restauradora a problemas como desequilíbrios hormonais e depressão.
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Manter a regularidade no descanso é um dos pilares de um estilo de vida saudável. Alguns hábitos simples beneficiam tanto quem dorme pouco quanto quem tende ao excesso:
Em um contexto no qual estresse e uso excessivo de tecnologia interferem no descanso, a conscientização sobre a duração ideal do sono torna-se cada vez mais relevante. Tanto o excesso quanto a falta de sono podem indicar desequilíbrios no organismo, reforçando a necessidade de observar os sinais do corpo e buscar orientação profissional quando necessário.
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