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Cotidiano

Santos receberá mais 500 mil litros de espumas para ajudar no combate ao incêndio

Mais de 400 mil litros do produto e da espuma F500 já foram sido utilizados pelo Corpo de Bombeiros e brigadistas durante a ocorrência, além de 360 litros do isolante térmico ‘cold fire’

Publicado em 08/04/2015 às 23:28

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Cerca de 500 mil litros de líquido gerador de espuma (LGE) serão enviados de diversas partes do País para Santos e trazidos pela Aeronáutica para ajudar no combate ao incêndio do terminal da Ultracargo, na Alemoa Industrial. Até esta quarta-feira, mais de 400 mil litros do produto e da espuma F500 já haviam sido utilizados pelo Corpo de Bombeiros e brigadistas durante a ocorrência, além de 360 litros do isolante térmico ‘cold fire’ (fogo gelado, em português).

Na manhã de hoje, o Corpo de Bombeiros consertou vazamento em tanque de álcool anidro. A medida, aliada ao lançamento de espumas, fez com que o fogo quase fosse extinto perto das 14 horas. “Mas apareceram novos vazamentos, que deram reignição, e pegou fogo novamente”, explicou o coordenador estadual de Defesa Civil, José Roberto Rodrigues de Oliveira.

No momento, o incêndio está concentrado em um tanque de gasolina. Os Bombeiros continuavam o trabalho de resfriamento dos reservatórios com a água bombeada do mar, para o fogo não se alastrar a outros, e esperavam o melhor momento para aplicar as três espumas especiais – LGE, F500 e cold fire – na tentativa de apagar as chamas.

Cerca de 500 mil litros de líquido gerador de espuma (LGE) serão enviados de diversas partes do País para Santos (Foto: Diego Lameiro/Corpo de Bombeiros)

"Há um imenso suporte logístico dado pela Prefeitura e pelas empresas do Plano de Auxílio Mútuo, com fornecimento de água, alimentos e materiais de trabalhos. Tudo está sendo feito adequadamente para que o trabalho de combate ao incêndio funcione da melhor maneira", ressaltou o chefe da Defesa Civil de Santos, Daniel Onias Nossa.

Meio ambiente 

O Ibama afirmou que todas as providências foram tomadas pelas autoridades responsáveis para que o impacto ambiental fosse o menor possível. "Fizemos um sobrevoo e constatamos que não houve mais mortes de peixes. Também fomos atendidos com relação ao pedido que fizemos quanto ao uso de caminhões vácuo, para retirar o resíduos líquidos em volta dos tanques e encaminhando para cilindros, para que fosse feita a contenção da área", afirma Ana Angélica Alabarce, analista ambiental do instituto.

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