Cotidiano
Misturando arte contemporânea, natureza exuberante e uma estrutura projetada para provocar sensações, o instituto se tornou parada obrigatória
Com mais de 140 hectares de área visitável, lagos, jardins, esculturas monumentais e dezenas de galerias, o passeio exige planejamento para ser aproveitado ao máximo / Divulgação
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Localizado em Brumadinho, a pouco mais de uma hora de Belo Horizonte, o Inhotim é considerado um dos maiores museus a céu aberto do mundo e um dos destinos culturais mais impressionantes do Brasil. Misturando arte contemporânea, natureza exuberante e uma estrutura projetada para provocar sensações, o instituto se tornou parada obrigatória para turistas, estudantes e apaixonados por arte.
Com mais de 140 hectares de área visitável, lagos, jardins, esculturas monumentais e dezenas de galerias, o passeio exige planejamento para ser aproveitado ao máximo.
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Antes de conhecer o espaço, é importante se preparar. O museu funciona de terça a domingo – com horários estendidos em feriados – e recomenda-se comprar os ingressos antecipadamente pela internet para evitar filas. Como boa parte do percurso é ao ar livre, roupas leves, calçados confortáveis, chapéu, protetor solar e garrafa de água são indispensáveis.
A experiência pode ser intensa, e muitos visitantes optam por dividir o passeio em dois dias para explorar tudo com mais tranquilidade. Uma pequena mochila com snacks e uma câmera completam o kit básico para encarar o roteiro.
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Quem visita o Inhotim encontra um acervo que combina instalações de artistas brasileiros e internacionais com projetos paisagísticos assinados por Roberto Burle Marx, que transformou o espaço em uma síntese de arte e botânica. A imersão começa nos jardins temáticos, que reúnem espécies raras de palmeiras, plantas nativas e áreas de contemplação em meio à Mata Atlântica. O Lago dos Nenúfares, famoso pelos gigantes vitórias-régias, está entre os pontos mais fotográficos do parque.
Entre as obras mais procuradas, a galeria Cosmococa, de Hélio Oiticica e Neville D’Almeida, se destaca pela interatividade e impacto visual. A Galeria Adriana Varejão, com seu pavimento espelhado e instalações marcantes, é outro espaço que costuma impressionar os visitantes. Já a Galeria Cildo Meireles provoca pela intensidade sensorial de suas obras, que brincam com percepção, textura, cor e som.
Além das galerias fechadas, esculturas ao ar livre de artistas como Chris Burden e Yayoi Kusama chamam a atenção pela escala e pela integração com a paisagem.
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Por ser um território extenso, circular entre as atrações pode se tornar cansativo. Para quem prefere conforto, o Inhotim oferece um serviço de carrinhos elétricos, comprado à parte na entrada do museu. Mapas gratuitos ajudam na organização do trajeto, e diversos restaurantes e cafés estão distribuídos pelo circuito, oferecendo desde refeições completas até lanches rápidos.
Chegar cedo também faz diferença, já que o movimento aumenta no período da tarde, especialmente nos fins de semana.
O instituto mantém uma programação cultural variada ao longo do ano, com oficinas, visitas mediadas e eventos especiais que dialogam com a arte, a música, a educação e o meio ambiente. A agenda oficial é atualizada periodicamente e pode enriquecer ainda mais a experiência do visitante.
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Visitar o Inhotim é mergulhar em um universo que une natureza e arte de forma única no Brasil. Entre trilhas, lagos, galerias e obras monumentais, cada percurso oferece novas sensações e descobertas. Com preparo e planejamento, a visita se transforma em uma imersão inesquecível — e uma das experiências culturais mais marcantes que o país tem a oferecer.