erão 28 dias seguidos de atividades entre espetáculos, oficinas, mostras competitivas e apresentações especiais todas com entrada gratuita / Divulgação/PMM
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O segundo semestre em Mongaguá, no litoral de São Paulo, é sinônimo de arte, criatividade e descobertas. De 30 de agosto a 27 de setembro, a cidade realiza a 22ª edição do Festival Estudantil Mongaguá de Cultura (FEMC), considerado o maior e mais longevo festival cultural estudantil do Estado de São Paulo.
Criado em 2002, o evento mobiliza anualmente milhares de estudantes e se consolida como uma das principais vitrines de talentos emergentes da região.
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A edição de 2025 terá como tema 'Metamorfose — entre o casulo e o voar', inspirando produções em 14 linguagens artísticas, como pintura, escultura, teatro, dança, literatura, música, fotografia e vídeo. A programação envolve cerca de 15 mil estudantes de escolas municipais, estaduais, técnicas, particulares, creches, além da APAE e da Fundação Casa.
'Nosso intuito é convidar as pessoas a refletirem sobre as infinitas formas de transformação, seja no indivíduo, na sociedade ou na própria criação artística', explica o secretário de Cultura, Pedro Saletti, que também iniciou sua trajetória artística no FEMC.
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O festival será aberto em 30 de agosto, às 18h, no Centro Cultural Raul Cortez, com a inauguração do salão de exposições e a peça teatral 'A rixa das bruxas'. Serão 28 dias seguidos de atividades entre espetáculos, oficinas, mostras competitivas e apresentações especiais — todas com entrada gratuita.
O FEMC também reforça sua vocação inclusiva ao contemplar estudantes da APAE, creches, Fundação Casa, EJA, PACs e centros socioeducativos, que participam de forma não competitiva, celebrando a diversidade e a democratização do acesso à cultura.
Ao longo de sua história, o FEMC já reuniu quase 400 mil pessoas e distribuiu mais de 15 mil prêmios, revelando artistas que seguiram carreira profissional, como o multiartista Rafael Cecanho, hoje atuando em cruzeiros internacionais, e o cantor Leonardo Thomaz dos Santos, do Grupo Ksual, que começou sua trajetória nos palcos do festival.
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'Minhas primeiras experiências artísticas foram no FEMC. Ali percebi a oportunidade de fazer o que gostava e ser reconhecido', relembra Cecanho.
Os preparativos para o festival começam meses antes, com oficinas e treinamentos para professores, que em 2025 também terão espaço no palco, com a modalidade inédita “Professor faz Arte”.
Segundo Saletti, a importância do festival vai além da competição: 'O FEMC desperta o interesse pela arte e contribui para a formação de público, para o desenvolvimento social e para o senso de pertencimento à comunidade'.
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A cerimônia de encerramento acontece em 27 de setembro, com a entrega de medalhas e prêmios aos primeiros, segundos e terceiros colocados em cada categoria, além de menções especiais. Tradicionalmente, o teatro lotado marca o clima de celebração coletiva que acompanha o festival desde sua primeira edição.