O ponto carioca é responsável por tratar 43 mil litros de água por segundo, atendendo cerca de 9 milhões de pessoas na Região Metropolitana do Rio / Divulgação
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A cidade de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, abriga a Estação de Tratamento de Água do Guandu, considerada por muitos especialistas a maior do mundo no segmento. O Guinness World Records também reconheceu a estação como líder nessa categoria.
O ponto carioca é responsável por tratar 43 mil litros de água por segundo, atendendo cerca de 9 milhões de pessoas na Região Metropolitana do Rio.
As evoluções tecnológicas influenciaram diretamente os processos da estação, que funciona 24 horas por dia, 365 dias por ano. Atualmente, ela opera em duas linhas, o que garante flexibilidade para manutenções e ajustes necessários sem comprometer o abastecimento.
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O tratamento de água segue etapas convencionais, semelhantes às adotadas em outras estações: coagulação, floculação, decantação, filtração em areia e desinfecção com cloro, além do ajuste de pH.
Para garantir a qualidade do líquido, são utilizados em média 140 toneladas de sulfato de alumínio, 30 toneladas de cloreto férrico, 15 toneladas de cloro e 25 toneladas de cal virgem. Para manter o sabor neutro da água, a estação também utiliza carvão ativado no processo.
O projeto Novo Guandu busca aumentar a capacidade da estação para 51 mil litros por segundo, acrescentando 6 mil litros à capacidade atual.
Entre as obras planejadas estão o reservatório Novo Marapicu, com 53 milhões de litros, e uma adutora de 3,9 km de extensão, além de melhorias estruturais que garantem maior flexibilidade da operação em períodos de cheia ou turbidez elevada. A previsão é que o projeto esteja ativo até 2026.
Além disso, a iniciativa Replantando Vida promove o restauro florestal da bacia do Guandu, contribuindo para a sustentabilidade e a qualidade da água. Até a publicação desta matéria, 4,5 milhões de mudas nativas já haviam sido plantadas.
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