O caso ocorreu no dia 24 de agosto de 2021 / Reprodução
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Lucilene Pereira dos Santos foi condenada a 18 anos de prisão por torturar e espancar sua filha até a morte, em Guarujá. O marido dela, que também é padrasto da criança, foi julgado e sentenciado a dois anos e quatro meses de reclusão em regime aberto.
O caso ocorreu no dia 24 de agosto de 2021. A criança, Clara Regina Pereira Santos, que na época tinha 11 anos, foi encontrada morta em um colchão, coberta por um lençol, na casa de sua irmã mais velha, no Morro do Engenho.
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Após o ocorrido, a mãe fugiu de casa, mas foi encontrada pela Polícia Militar no dia seguinte ao homicídio. Luciele, a pedido do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), foi condenada pelo tribunal do júri a 18 anos de prisão.
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Segundo o MP-SP, as torturas incluíam vendar e amordaçar a criança, desferir socos no rosto, chutes nas costelas e pisões no pescoço. Os atos ocorriam geralmente quando a menina fazia algo que desagradava a mãe.
O júri reconheceu que o homicídio foi praticado com três qualificadoras, meio cruel, motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa. Após a prisão de Luciele, um vídeo foi mandado à Polícia Civil, onde a mãe aparece batendo na criança, com o padrasto ao lado, incentivando.