Cotidiano

Lote de água mineral é recolhido no interior de SP após caso de intoxicação

Um homem de 50 anos apresentou lesões no trato gastrointestinal; autoridades investigam contaminação do produto

Giovanna Camiotto

Publicado em 15/10/2025 às 19:52

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Pesquisa revela o perigo invisível nas garrafas de água / Reprodução/Pexels

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Um homem de 50 anos foi hospitalizado em Garça (SP), município próximo a Bauru, após consumir água mineral da marca Mineratta. Segundo relato, ele ingeriu duas garrafas do lote 253-1 durante o expediente de trabalho na última sexta-feira (10).

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Alexandre Carpine buscou atendimento na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) local, recebeu medicação e cuidados imediatos, não precisando de transferência para UTI, e teve alta posteriormente. O lote do produto foi recolhido pelas autoridades.

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O secretário de Saúde da cidade, Pedro Scartezini, informou por meio de publicação no Instagram que o paciente chegou à unidade “com sintomas de intoxicação”. Segundo ele, a “água estava contaminada com algum tipo de produto”, sem especificar a substância.

Ao Poder360, a secretaria confirmou que o homem “foi submetido a uma endoscopia digestiva, que confirmou a presença de lesões compatíveis com queimaduras de contato no trato gastrointestinal”. O exame identificou danos no esôfago e no estômago.

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Não deve ser metanol

O órgão considera o caso isolado até o momento, sem registros de outros incidentes relacionados ao mesmo lote do produto. A remessa investigada tem data de fabricação em 10 de setembro de 2025 e validade até 10 de setembro de 2026. A Polícia Civil apreendeu garrafas no hospital, em duas distribuidoras e na empresa onde o homem tomou a água, coletando amostras para perícia.

A prefeitura orientou a população a não consumir o produto. “Não consuma a água mineral Mineratta, lote 253, até que seja esclarecido o que realmente aconteceu com essa água, se só aquela garrafa estava contaminada ou se há mais garrafas contaminadas”, alertou o secretário de Saúde.

Nota da Secretaria da Saúde

“O cidadão procurou atendimento na UPA de Garça, onde foi prontamente assistido por equipe médica. Após avaliação clínica inicial, foi submetido a uma endoscopia digestiva, que confirmou a presença de lesões compatíveis com queimaduras de contato no trato gastrointestinal.

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Ele recebeu todos os cuidados médicos necessários, respondeu bem ao tratamento e já recebeu alta hospitalar.

Até o momento, trata-se de um caso isolado, sem registros de outros incidentes relacionados ao mesmo lote do produto.

A Polícia Civil está conduzindo a análise do conteúdo do recipiente suspeito em laboratórios especializados, com o objetivo de identificar a substância envolvida. A Vigilância Sanitária também acompanha atentamente o caso e aguarda os resultados das análises.”

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