Cotidiano
De acordo com informações divulgadas pelo Estadão, a medida que será feita na cidade vai custar por volta de R$ 6,4 milhões
A operação está prevista para ter inicio nos próximos dias e vai durar cerca de 90 dias / Semil/Divulgação
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Com o propósito de recuperar a profundidade ideal para navegação e evitar possíveis encalhes das balsas nas partes mais rasas, uma operação com um navio-draga vai retirar um volume equivalente a 1,5 mil caminhões de areia e sedimentos do berço de atracação das balsas, em Ilhabela, no litoral de São Paulo.
De acordo com informações divulgadas pelo Estadão, a medida vai custar por volta de R$ 6,4 milhões.
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Segundo a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado, os trabalhos vão começar nesta primeira quinzena de dezembro e vão se estender por 90 dias.
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Entretanto, as operações das balsas não serão afetadas, principalmente por se tratar de uma alta temporada do verão, quando o serviço das balsas é mais requisitado.
Atualmente, o berço está com menos de 1,50 metro de profundidade e, com a medida, vai ficar com até 3,70 metros. Os trabalhos serão realizados por uma empresa contratada pelo governo estadual.
Nessa ação, os sedimentos serão sugados por um navio-draga, que serve como desassoreamento do Porto de São Sebastião, e levados para um ponto de destinação próximo à área portuária, no outro lado do canal.
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Esse navio ficará posicionado fora da rota das balsas e lanchas, ou seja, não vai atrapalhar o trajeto das embarcações em momento algum. Inclusive, a parte final do material será retirada por sucção.
É esperado que a drenagem aconteça em uma área com cerca de 20 mil m², que contará com a remoção de 22 mil m³ de sedimentos. Esse tamanho equivale a dois campos de futebol.
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O cenário de assoreamento natural foi causado pelas fortes chuvas, ventos, correntes marítimas e movimentação das embarcações.
Diariamente, 11 mil pessoas fazem a travessia entre São Sebastião e Ilhabela, número que chega a dobrar nas festas de fim de ano. No estado, esse montante corresponde a 22% do volume transportado no sistema estadual de travessias.