Em Peruíbe, no litoral paulista, os termômetros marcaram 32°C nesta sexta-feira / Reprodução/Windy
Continua depois da publicidade
O Litoral de São Paulo enfrenta uma semana de calor intenso e tempo seco, cenário incomum após meses marcados por chuvas frequentes. Com a predominância do sol, as temperaturas na região superaram, em alguns momentos, as registradas em cidades localizadas no Saara, considerado o maior deserto quente do mundo.
Em Peruíbe, no litoral paulista, os termômetros marcaram 32°C nesta sexta-feira. No mesmo período, El Aaiún, no Saara Ocidental — cidade que registrou recentemente um recorde de 49,2°C em agosto de 2025 — não passou dos 20°C. Situação semelhante foi observada em Azizia, na Líbia, local historicamente associado a temperaturas extremas e onde foi registrada a marca de 58°C no deserto: nesta semana, os termômetros também ficaram abaixo dos 20°C.
Continua depois da publicidade
A comparação com cidades do norte da África pode parecer desproporcional, já que a região está no hemisfério norte, atualmente em período de inverno. Ainda assim, outros pontos conhecidos mundialmente pelo calor extremo também apresentaram temperaturas mais amenas nos últimos dias.
No Vale da Morte (Death Valley), deserto da Califórnia, nos Estados Unidos — famoso por ser um dos lugares mais quentes e secos do planeta, com recorde de 56,7°C — as temperaturas não ultrapassaram os 15°C nesta semana. O mesmo ocorreu em Kerman, no Irã, e na Cidade do Kuwait, áreas habitadas que costumam enfrentar calor severo, mas que não atingiram os 20°C no período.
Continua depois da publicidade
Entre os locais tradicionalmente quentes, Dallol, na Etiópia, manteve sua fama e registrou 34°C ao longo da semana.
No Litoral de São Paulo, a média semanal ficou em torno de 35°C, com sensação térmica alcançando entre 40°C e 41°C, intensificando a percepção de calor e chamando a atenção para a atual onda de altas temperaturas na região.