08 de Outubro de 2024 • 09:04
O líder do principal grupo jihadista tunisiano, Abu Sakhr Lokmane, acusado de ter planejado o ataque de 18 de março contra o Museu do Bardo, foi morto ontem (28) por forças tunisianas, anunciou hoje (29) o primeiro-ministro da Tunísia, Habib Essid.
"As forças tunisianas mataram ontem à noite os elementos mais importantes da Brigada Okba Ibn Nafaa, liderada por Lokmane Abu Sakhr", disse o primeiro-ministro a jornalistas, classificando a operação de "muito importante na campanha [da Tunísia] contra o terrorismo".
A divulgação da morte pelas autoridades da Tunísia ocorre no mesmo dia de uma grande marcha contra o terrorismo, que reuniu hoje em Túnis, milhares de pessoas.
Abu Sakhr foi morto numa operação das forças especiais na região de Gafsa (Centro-Oeste). Na ação, foram mortos ao todo nove jihadistas armados.
Os homens pertenciam, supostamente, à brigada Okba Ibn Nafaa, ligada à Al Qaeda no Magrebe Islâmico, que as autoridades acreditam estar por trás do ataque de 18 de março ao Museu do Bardo, que vitimou 21 turistas e um policial – além dos dois terroristas que executaram o ataque –, apesar de a autoria do atentado ter sido reivindicada pela organização jihadista rival do Estado Islâmico.
A brigada Okba Ibn Nafaa reúne, de acordo com as autoridades, dezenas de homens, entre os quais estrangeiros e é acusada de ser responsável pela morte de 60 policiais e militares desde dezembro de 2012.
O grupo reivindicou o ataque do ano passado contra a casa do ministro do Interior à época, em Kasserine, cidade vizinha de Monte Chaambi, onde se encontra o principal grupo jihadista na Tunísia.
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