Cotidiano

Líder da Al-Qaeda diz que vai tentar libertar presos de Guantánamo

O líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, afirmou que a rede terrorista não vai medir esforços para libertar os prisioneiros mantidos na instalação

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 31/07/2013 às 19:27

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O líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, disse em mensagem de áudio postada nesta segunda-feira na internet que a greve de fome dos prisioneiros de Guantánamo releva a "abominável" face dos Estados Unidos. Ele afirmou também que a rede terrorista não vai medir esforços para libertar os prisioneiros mantidos na instalação, localizada em Cuba.

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A mensagem de Al-Zawahri tem duração de 22 minutos. "A greve de nossos irmãos em Guantánamo revela a verdadeira e abominável face da América", disse ele. Boa parte dos 166 prisioneiros da base iniciaram uma greve de fome meses atrás para protestar contra as condições do local e seu confinamento indefinido.

"Nós prometemos a Deus que não pouparemos esforços para libertá-los, juntamente com todos os prisioneiros, principalmente Omar Abdel Rahman, Aafia Siddiqui, Khalid Sheikh Mohammed e cada muçulmano oprimido em qualquer lugar", disse ele.

Os militantes já tentaram libertar Abdel Rahman, um xeque cego egípcio condenado por conspirar para explodir pontos importantes de Nova York, e Siddiqui, cientista paquistanês condenado por atirar em dois soldados norte-americanos no Afeganistão, em troca da libertação de reféns.

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Ayman al-Zawahiri disse que não vai medir esforços para libertar os prisioneiros mantidos em Guatánamo (Foto: Divulgação)

Khalid Sheikh Mohammed, o mentor dos ataques terroristas de 11 de Setembro, está em Guantánamo. Os outros dois estão em prisões civis norte-americanos.

A autenticidade da mensagem não pôde ser confirmada de forma independente, mas a mensagem foi colocado num site geralmente usado pela Al-Qaeda.

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A última mensagem de al-Zawahiri, pedindo que muçulmanos sunitas que devotem suas vidas, dinheiro e conhecimento ao combate do presidente sírio Bashar Assad, fora divulgada em junho. O regime de Assad é dominado por xiitas.

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