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Cotidiano

Letta pede que líderes da UE adotem plano de ação sobre imigração

O primeiro-ministro também fez um apelo por um "diálogo com os países do mediterrâneo", de onde migrantes vem ou por onde eles transitam em suas jornadas para as fronteiras europeias.

Publicado em 22/10/2013 às 12:17

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O primeiro-ministro da Itália, Enrico Letta, pediu nesta terça-feira que os líderes da União Europeia adotem um plano de ação para lidar com os problemas de imigração na Europa. Os comentários de Letta foram feitos depois que dois barcos naufragaram recentemente, matando mais de 400 pessoas.

A Europa não pode apenas observar estas tragédias, disse Letta ao parlamento italiano, acrescentando que "espera uma ação imediata". O premiê pediu que a agência de fronteira da União Europeia, Frontex, ganhe mais força e que o programa de patrulha Eurosur seja implementado mais cedo do que o prazo de início de dezembro. Além disso, Letta fez um apelo para que os líderes que comparecerão a uma cúpula da UE nesta semana adotem um plano de ação.

O Eurosur aproxima diferentes agências de patrulha de fronteira da União Europeia e ajuda-as a se comunicarem entre si e a trocarem informações de drones de vigilância e dados de satélite

Letta também fez um apelo por um "diálogo com os países do mediterrâneo", de onde migrantes vem ou por onde eles transitam em suas jornadas para as fronteiras europeias.

O primeiro-ministro da Itália, Enrico Letta, pediu que os líderes da União Europeia adotem um plano de ação para lidar com os problemas de imigração na Europa (Foto: Gregorio Borgia/Associated Press)

A tragédia de "Lampedusa é uma questão europeia", afirmou o premiê, referindo-se à ilha italiana onde chegaram milhares de migrantes vindos do norte da África nesta ano.

Um barco que transportava requerentes de asilo majoritariamente da Eritreia pegou fogo e afundou perto da costa de Lampedusa em 3 de outubro, matando 364 migrantes, no pior desastre de refugiados da Itália.

Já no dia 12 de outubro, um barco com refugiados sírios naufragou em alto mar entre Lampedusa e Malta. Trinta e seis corpos foram recuperados, mas autoridades disseram que o número de mortos pode ser de 200 pessoas. 

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