Nas décadas passadas, especialmente nos anos 1960 e 1970, o espaço era carinhosamente apelidado de "Disneylândia Santista" / Reprodução/Memoria Santista
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Quem passa hoje pela Praça Engenheiro José Rebouças, na Ponta da Praia, em Santos, talvez não imagine o quanto esse local já foi o maior centro de lazer da cidade.
Nas décadas passadas, especialmente nos anos 1960 e 1970, o espaço era carinhosamente apelidado de “Disneylândia Santista”, tamanha era a variedade de brinquedos e atrações disponíveis para crianças e adolescentes.
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A praça abrigava diversos brinquedos que se tornaram ícones da infância santista: um castelo, um escorregador em forma de foguete, um labirinto e outras estruturas lúdicas que estimulavam a imaginação.
Internautas mais nostálgicos comentam que, hoje em dia, muitos desses brinquedos provavelmente não passariam nos testes modernos de segurança, o que só aumenta o tom pitoresco das lembranças.
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Entre as atrações mais queridas estava a pista de autorama, que se transformava em um verdadeiro ponto de encontro nos fins de semana.
Crianças e adolescentes levavam seus carrinhos de controle remoto, muitos deles personalizados pelos próprios donos, com pinturas e ajustes feitos à mão.
Ao lado da pista, uma piscina rasa era o palco de apresentações com barcos à vela em miniatura, também controlados remotamente.
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Essas exibições atraiam o público que se reunia para assistir aos pequenos modelos navegando com precisão. Era uma experiência única, que combinava tecnologia, criatividade e diversão.
A chamada “Disneylândia Santista” não era apenas um parque de diversões: era um espaço de convivência, encontro e formação de memórias.
Crianças e adolescentes passavam horas ali, rindo, competindo e criando vínculos. O local se consolidou como um verdadeiro símbolo da vida comunitária da cidade, marcando gerações e deixando saudades.
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