Cotidiano
O cantor Paulo Miklos está proibido de se aproximar de Renata Galvão, que acusa o músico de invasão de domicílio, ameaças e até aborto forçado
O ex-integrante dos Titãs, Paulo Miklos, não pode frequentar os mesmos lugares que a ex-esposa / Reprodução/Instagram
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A Justiça de São Paulo determinou que o ator e músico Paulo Miklos, de 66 anos, mantenha distância mínima de 300 metros de sua ex-mulher, a diretora de audiovisual Renata Galvão. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (18) pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.
A decisão estabelece que o ex-integrante dos Titãs não pode frequentar os mesmos lugares que Renata nem manter qualquer tipo de contato com ela ou seus familiares. O caso, que corre em segredo de Justiça, veio à tona após o processo de divórcio litigioso do casal, que se separou em setembro de 2024.
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Renata Galvão apresentou uma notícia de crime com acusações contundentes que vão além do fim do relacionamento. Entre os relatos mais chocantes está a denúncia de que, em 2015, Miklos a teria submetido a um aborto forçado, sem o seu consentimento, sob o argumento de que a chegada de um filho seria "uma crueldade" com ele.
Além disso, a diretora afirma ter sido vítima de ameaças constantes e invasões de privacidade, incluindo o acesso não autorizado a seus e-mails e a mudança de senhas de trabalho.
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A segurança de Renata tornou-se uma preocupação central após ela identificar fotos recentes do interior de sua casa anexadas ao processo de divórcio. Segundo a denúncia, um funcionário do músico teria invadido a residência sem autorização para realizar os registros.
Em outro episódio relatado, esse mesmo motorista teria retirado obras de arte valiosas do imóvel enquanto a diretora estava fora do país. Renata relata que a situação de intimidação escalou em 2025, após ela iniciar um novo relacionamento amoroso.
Do outro lado, a defesa de Paulo Miklos rebate todas as acusações. Em nota oficial, o advogado Roberto Pagliuso lamentou o que chamou de "fatos mentirosos" e criticou o vazamento de informações de um processo sigiloso.
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A defesa sustenta que as denúncias são inconsistentes e fazem parte de uma "manobra estratégica" de Renata dentro da disputa judicial pelo divórcio, com o objetivo de destruir a reputação pública do artista. As investigações policiais devem seguir para apurar a veracidade dos fatos narrados.