Discreta e de hábitos noturnos, a aranha-violinista prefere ambientes quentes e secos / Divulgação
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Um jovem de 23 anos morreu após ser picado por uma aranha-violinista enquanto trabalhava no campo, na região da Puglia, sul da Itália. Inicialmente, ele acreditou que se tratava de um simples inseto, mas o ferimento rapidamente se agravou, provocando dor intensa, necrose e complicações graves.
De acordo com informações médicas locais, o quadro evoluiu para choque séptico e falência múltipla dos órgãos, resultando na morte.
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O caso gerou comoção na região e reforçou a preocupação sobre os riscos que envolvem a espécie Loxosceles reclusa, conhecida por ataques silenciosos e consequências severas.
Discreta e de hábitos noturnos, a aranha-violinista prefere ambientes quentes e secos, geralmente escondendo-se em locais escuros como pedras, troncos, pilhas de madeira, telhas e até mesmo embaixo de móveis.
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Sua picada, muitas vezes indolor no início, pode causar destruição de células e tecidos, além de complicações que, em alguns casos, levam à morte.
Além da violinista, outras espécies também são conhecidas pela gravidade de seus ataques:
Aranha-da-areia (Sicarius sp.): Encontrada em regiões desérticas da América do Sul e da África, tem veneno necrotizante e hemolítico. Não há antídoto específico para suas picadas.
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Aranha-teia-de-funil (Atrax): Nativa da Austrália, possui veneno capaz de provocar dor intensa, náuseas e dificuldade respiratória. Um antídoto criado nos anos 1980 reduziu drasticamente as mortes.
Aranha-rato (Missulena): Também australiana, vive em tocas subterrâneas e raramente provoca fatalidades em humanos, embora seu veneno seja potente.
Aranha-de-costas-vermelhas (Latrodectus hasselti): Da mesma família da viúva-negra, seu veneno neurotóxico afeta o sistema nervoso, mas os casos fatais são raros devido à existência de tratamento.
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Viúva-negra (Latrodectus): Com coloração característica e marca em forma de ampulheta, pode ser encontrada em várias regiões do mundo. Sua picada causa dores musculares, câimbras e, em casos extremos, pode levar à morte.
Aranha-marrom (Loxosceles): Espécie comum nas Américas, tem veneno necrosante que pode causar feridas graves e até amputações. No Brasil, a Loxosceles laeta é considerada uma das mais perigosas.
Especialistas reforçam que, embora acidentes com aranhas venenosas não sejam tão frequentes, os casos exigem atenção imediata.
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A evolução rápida dos sintomas, como no episódio recente na Itália, mostra o quanto a identificação precoce e o tratamento médico são fundamentais.