12 de Setembro de 2024 • 12:14
Um levantamento do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo apontou, por meio do Posto de Bombeiros Marítimo de Itanhaém – Salvamar Paulista, que as praias de Itanhaém ficaram mais seguras em 2012. Segundo o órgão, no ano passado houve 11 mortes por afogamento na Cidade, contra 19 em 2011, uma redução de 42,1% dos casos. Entretanto, a redução das vítimas nas praias do Estado foi de apenas 2,7%, já que em 2012 foram registrados 109 casos, diante de 112 em 2011.
Em Itanhaém isso se deve, principalmente, ao trabalho realizado pela parceria entre os governos estadual, municipal, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, que alocou, ao longo dos 26 km de praias, quase 100 guarda-vidas temporários para proteger a população durante as temporadas de verão, além do trabalho preventivo realizado pelos profissionais efetivos em baixa temporada.
“Nós temos que comemorar estes números porque a redução foi gritante. Itanhaém foi a Cidade que mais reduziu os casos de óbitos em 2012 e não registrou vítimas no feriado de ano novo, a data mais crítica do ano. Isso só foi possível pelo trabalho duro realizado todos os dias pelos guarda-vidas. Eles e todos os órgãos envolvidos estão de parabéns, e garanto que vamos continuar trabalhando muito para chegarmos cada vez mais próximos de zerar esses casos”, explicou o 1º Tenente PM Kléber do Vale, do Grupamento de Bombeiros Marítimo do Estado de São Paulo e comandante do Posto de Bombeiros Marítimo de Itanhaém.
A parceria rende importantes instrumentos nas operações de prevenção e de salvamentos aquáticos, como por exemplo, o helicóptero águia da Polícia Militar, cedido especialmente para a temporada de verão, patrulhando as áreas de arrebentação das praias. Além dele, o Corpo de Bombeiros pôde utilizar motos aquáticas, botes infláveis e até uma viatura URSA (Unidade de Resgate e Salvamento Avançado).
O intenso trabalho de orientação aos banhistas também se mostrou mais eficaz em 2012, quando foram registrados 45 salvamentos, 12 a menos do que no ano anterior. Apesar das diferenças, o comparativo entre 2011 e 2012 traz um ponto em comum: nos dois anos não houve morte por afogamento no feriado de Ano Novo, considerado um ponto crítico pelas autoridades e que possui largo histórico de vítimas nas cidades litorâneas.
Vale ressaltar que o trabalho continua intenso em 2013, com todos os equipamentos e profissionais voltados para a segurança de moradores e turistas até o fim do mês de março, quando o movimento de banhistas na Cidade diminui e chegam ao fim os contratos dos guarda-vidas temporários. No entanto, os profissionais efetivos seguirão trabalhando para que os índices do balanço deste ano sejam ainda melhores.
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