A duplicação da estrutura promete agilizar o transporte e evitar acidentes, sem prejudicar a fauna da região / Marco Aurelio Esparz/Wikimedia Commons
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A maior ponte do estado de São Paulo é a Engenheiro Gilberto Paim Pamplona (Ponte de Pongaí), que tem 2,4 km de extensão e atravessa o Rio Tietê. Ela conecta os municípios de Novo Horizonte e Pongaí pela rodovia SP-333.
Construída em 1975, atualmente a ponte passa por obras de duplicação, que prometem melhorar o transporte da produção industrial e agrícola, diminuir o engarrafamento e evitar acidentes.
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A obra começou em setembro de 2024 e deve ficar pronta até o final de 2026. Veja imagens da ponte na galeria abaixo:
A Ponte de Pongaí está na lista das dez maiores pontes do País, mas já é a maior exclusivamente paulista – há outras que ligam dois Estados. A concessionária responsável pela reforma é a Entrevias, com o apoio do Governo de São Paulo.
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Segundo a Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI), a duplicação da Ponte de Pongaí tem custo de R$ 373 milhões.
A nova estrutura terá duas faixas de rolamento, enquanto a ponte atual será reformada para veículos e pedestres, com boa iluminação.
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Até agora, segundo a concessionária, todas as estacas foram cravadas, mais de 100 vigas instaladas e cerca de 1.000 metros de lajes já colocados, completando 60% da construção.
O projeto terá um vão central de 125 metros, com 208 vigas grandes produzidas no próprio canteiro. O vão central terá 15 metros de altura, permitindo a passagem de barcos da Hidrovia Tietê-Paraná.
Para não atrapalhar a navegação, a ponte está sendo construída com o método de balanço sucessivo, que consiste em erguer a estrutura aos poucos, de cada lado, mantendo o vão livre para os barcos.
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Confira um pouco das obras no vídeo abaixo:
Para autorizar as obras, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) exigiu medidas para proteger a fauna que vive na água.
No rio, são cercados quadrantes com mantas de geotêxtil (tecido especial que impede a passagem de peixes) e os animais presentes são afastados com redes, evitando que sejam machucados.
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Além disso, é feito o monitoramento da qualidade da água, instalação de cercas para proteger animais terrestres nas cabeceiras da ponte, passagens especiais para que a fauna possa atravessar com segurança e balizadores para ajudar as aves a voarem sem bater na estrutura.
Por Vitoria Estrela
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