Cotidiano

Interior de SP vive explosão de creches e hotéis para cães; veja motivo

Segmento cresce no município e já reúne mais de 100 empreendimentos voltados ao cuidado pet

Luna Almeida

Publicado em 18/12/2025 às 23:24

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A atenção às demandas dos tutores e às exigências do mercado também se tornou essencial / Freepik/wavebreakmedia_micro

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Em períodos como férias, feriados prolongados e festas de fim de ano, a demanda por locais especializados em cuidar de animais de estimação cresce de forma expressiva. Em Campinas, esse movimento já se reflete na consolidação do setor de alojamento de pets – que engloba hotéis e creches para cães – e soma 104 empreendimentos em atividade, reforçando a importância econômica do segmento na cidade.

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Informações do Data Sebrae mostram que o município possui atualmente 84 Microempreendedores Individuais (MEIs) e 20 micro e pequenas empresas (MEs e EPPs) atuando com hospedagem e assistência diária para pets.

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Além da expansão numérica, o setor exige do empreendedor habilidades específicas, como envolvimento genuíno com animais, disciplina, responsabilidade e preparo para lidar com perfis diversos de cães

A atenção às demandas dos tutores e às exigências do mercado também se tornou essencial.

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De acordo com Nilcio Freitas, gerente regional do Sebrae-SP em Campinas, o crescimento do setor evidencia a necessidade de profissionalização.

“Gostar de animais é indispensável, mas é igualmente importante enxergar o serviço como negócio: entender o mercado, planejar investimentos e se preparar para períodos de maior procura”, orienta.

O Sebrae-SP atua apoiando esses empreendedores com capacitação em gestão, planejamento financeiro, precificação e adequação legal – etapas consideradas fundamentais para um crescimento sustentável.

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Tutor da cadela Amora, Freitas conta que também utiliza hotéis para cães:

“Cheguei ao local por indicação e, hoje, faço o mesmo para outros tutores. Confiar em quem vai cuidar do seu pet é o primeiro critério”, explica.

Histórias do setor: quando a demanda cria o negócio

Cleber Mathias, dono do Hotel Pet São Francisco, relata que a ideia surgiu a partir da confiança dos clientes do pet shop e do banho e tosa.

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“O hotel não foi planejado. Começou quando os clientes pediam indicações e acabavam deixando seus pets conosco. A demanda apareceu naturalmente”, relembra.

Segundo Cleber, mesmo antes de estruturar um espaço adequado, a procura já era crescente. Isso motivou o investimento em um ambiente planejado para o bem-estar e a convivência dos cães.

Ele explica que a alta temporada – como festas, férias e feriados – aumenta significativamente as reservas.

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“Os tutores querem um espaço onde o pet não fique sozinho, socialize e seja acompanhado o tempo todo. Por isso trabalhamos com reservas antecipadas e reforçamos a equipe nesses períodos”, afirma.

Criar vínculos ao longo do ano também é essencial:

“Quando chega a hora de viajar, o tutor já sabe que o pet estará em um lugar seguro e familiar”, conclui.

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