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Cotidiano

Impasse no reajuste segue em Bertioga

Sindicato dos Servidores Públicos reclama que nenhum ofício enviado para marcar reuniões com a Administração foi respondido

Da Reportagem

Publicado em 24/05/2017 às 10:30

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O impasse nas negociações salariais continua entre a Prefeitura e o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bertioga / Dirceu Mathias/PMB

O impasse nas negociações salariais continua entre a Prefeitura e o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bertioga (SSPMB). O sindical reclama que nenhum dos ofícios enviados para marcar reuniões com representantes da Administração e com o prefeito Caio Matheus, foram respondidos ou atendidos.

“Depois da última assembleia realizada pela categoria, em 10 de abril, o Sindicato já enviou dois ofícios solicitando reuniões para tratar do tema, mas não obteve resposta para nenhum deles. A última proposta levada à mesa de negociação pelo SSPMB foi de reajuste aos salários de 6% e incremento do vale alimentação dos R$ 152 atuais para R$ 200”, informou o sindicato em nota.

A entidade sindical explicou ainda que “quando as negociações começaram, os servidores municipais pediram 7,87%, mesmo valor do reajuste do IPTU de 2017 – que sempre balizou os reajustes da categoria. As propostas apresentadas pela Prefeitura foram de reajustes de 3,5% e 4,76%.

Prefeito pagou aumento sem consenso. Inicialmente, a Prefeitura apresentou a disposição de reajustar os salários dos servidores em 3,5%. Mesmo com a negativa da categoria sobre o valor, o prefeito Caio Matheus, por meio de um ato interno, autorizou tal aumento. Pegos de surpresa pela intransigência do chefe do executivo, os servidores rejeitaram a proposta em assembleia.

A Prefeitura apresentou um novo valor, 4,76%, que também foi rejeitado pelos servidores em assembleia. Mesmo sem acordo, os salários foram reajustados unilateralmente pela prefeitura em 4,76%.

Frente ao segundo valor proposto, a categoria pede 6% de reajuste aos salários e R$ 200 de vale.

Cronograma das propostas apresentadas

No dia 28 de março, a categoria rejeitou, em assembleia, reajuste de 3,5% proposto pela Prefeitura – ante 7,87% pedido pelos servidores, mesmo valor do reajuste do IPTU de 2017. No dia 31 de março, a categoria foi surpreendida com o lançamento na folha de pagamento do reajuste de 3,5%, rejeitado em assembleia.

No dia 10 de abril, os servidores rejeitam nova proposta de reajuste de salários proposta: 4,76% de aumento aos vencimentos - e o mesmo percentual aplicado no vale alimentação, atualmente em R$ 152. A categoria apresentou outro valor: aumento de 6% aos salários e R$ 200 de vale. No dia 30, segundo reajuste proposto pela Prefeitura (sem anuência da categoria), de 4,76% foi lançado aos salários.

Resposta

Procurada, a assessoria de imprensa da Prefeitura enviou a seguinte resposta do secretário de Administração e Finanças, Roberto Cassiano Guedes: “A Prefeitura realizou diversas reuniões nos meses de março e abril com o Sindicato dos Servidores Públicos e o Siproem. O reajuste proposto está de acordo com a capacidade financeira do Município e repõe integralmente a inflação, não havendo qualquer perda para os servidores. Não afastamos, nem encerramos as negociações. No caso do Siproem, a proposta foi aceita em assembleia. De qualquer forma, as negociações terão prosseguimento, mas qualquer alteração depende da melhora dos índices econômicos da Cidade, o que precisará ser verificado no decorrer do ano, para não comprometer o atendimento de outras políticas públicas”.

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