Além do show deste domingo, a banda segue rodando por diferentes cidades do Brasil / Divulgação
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Neste domingo (24), a partir das 18 horas, a banda santista The Bombers comemora 30 anos de punk rock no Mucha Breja, na Ponta da Praia, em Santos. A festa contará ainda com as bandas Teenage Lobotomy (tributo ao Ramones), Marrones e Brizza. A entrada custa R$ 15,00.
De acordo com o vocalista do The Bombers, Matheus Krempel, a apresentação contará com um set especial, passeando por toda a discografia da banda, que conta ainda em sua formação com o guitarrista Fernando Hago, o baixista Gustavo Trivela e o baterista Junior 'Rosa' Drummer.
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'O foco do show é celebrar os 30 anos de fundação do The Bombers. O setlist vai abranger músicas de todas as fases da banda, inclusive resgatando algumas que não costumávamos tocar nos últimos anos', adianta Krempel.
As comemorações dos 30 anos do Bombers não param por aqui. O grupo também já tem marcada a gravação de um disco ao vivo, que acontecerá em 18 de outubro, em São Paulo.
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'Esse é o nosso grande projeto do ano. Temos algumas músicas novas gravadas, mas decidimos engavetar por enquanto, para focar totalmente nesse registro ao vivo. Os shows atuais estão servindo de termômetro para o repertório que vamos gravar', explica.
Além do show deste domingo, a banda segue rodando por diferentes cidades do Brasil. 'Tocamos domingo em São Paulo e temos mais um show marcado para Osasco no mês seguinte. Depois devemos visitar Araraquara, Campinas, Americana, Curitiba, Rio de Janeiro… e ainda tem alguns convites em aberto', revela o vocalista.
Para um grupo que chega a 30 anos de estrada, a pergunta é inevitável: o que mantém o Bombers na ativa? Krempel responde sem hesitar: 'Basicamente o que nos mantém em atividade é o nosso próprio amor à música. Conhecer bandas novas, cidades diferentes, estar em contato com a efervescência cultural. Isso nos reabastece e nos motiva a seguir'.
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Em um cenário tão plural quanto o hardcore, o Bombers construiu uma identidade marcada pela inquietação.
'Somos uma banda que sempre buscou questionar o status quo. Seja quando cantávamos em inglês, quando gravamos um disco acústico com viola caipira, ou quando começamos a lançar material em português. A ideia sempre foi surpreender os fãs e jamais ser uma cópia sem graça do que já fomos', diz o vocal.