Cotidiano

Hospital da Zona Noroeste será fechado por 15 dias para manutenção; entenda

Saiba como a unidade passará por reestruturação; vereador denuncia colapso e cobra explicações da Secretaria de Saúde

Carlos Ratton

Publicado em 26/06/2025 às 11:22

Atualizado em 26/06/2025 às 12:21

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Fechamento temporário, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), deve ocorrer nos próximos meses / Divulgação/PMS

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A Prefeitura de Santos confirmou que o Complexo Hospitalar da Zona Noroeste será desmobilizado por 15 dias para a instalação de uma nova cabine primária, responsável pela climatização do prédio. O fechamento temporário, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), deve ocorrer nos próximos meses e será necessário para viabilizar melhorias estruturais no hospital. Durante esse período, os serviços serão reorganizados para evitar prejuízos à população.

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A informação veio após denúncia feita pelo vereador Sérgio Santana (PL), que, durante sessão na Câmara nesta terça-feira (24), alertou sobre a situação "agonizante" da unidade e solicitou a convocação do secretário de Saúde, Fábio Lopes, mesmo durante o recesso parlamentar. O parlamentar esteve no hospital, conversou com funcionários e pacientes, e teme o fechamento definitivo do equipamento, considerado essencial para a região.

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Segundo a Prefeitura, o bloqueio recente de leitos no hospital foi motivado por critérios técnicos, incluindo a necessidade de manutenção da maternidade, centro obstétrico, centro cirúrgico e UTI neonatal, além da reorganização de escalas médicas. A gestão afirma que as condições foram superadas e que, a partir desta quinta-feira (26), 21 leitos serão reativados, elevando o número de leitos operacionais para 84.

Ainda conforme a SMS, os leitos de enfermaria pediátrica seguirão desativados devido à baixa demanda. Os pacientes pediátricos continuarão sendo direcionados para a Santa Casa de Santos, com a promessa de otimização dos recursos públicos. A Secretaria nega qualquer relação entre a situação do hospital e o repasse de verbas ao Hospital dos Estivadores, gerido por uma organização social.

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Apesar das explicações, Santana acusa a gestão municipal de falta de transparência e afirma que o bloqueio de leitos tem sobrecarregado as UPAs e prejudicado o acesso a especialidades como psiquiatria e vascular. “A cada alta, o leito não é reativado, o que reduz progressivamente a capacidade de atendimento”, disse. Ele reforçou que já enviou requerimentos solicitando esclarecimentos antes da convocação oficial do secretário.

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