Hobbies de "vovó" voltam a ser tendência no TikTok; saiba mais / Divulgação/Pexels
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Nos últimos meses, é possível encontrar diversos vídeos e tutoriais nas redes sociais ensinando atividades tradicionalmente associadas à terceira idade. Hobbies como tricô, crochê e jardinagem vêm conquistando o público mais jovem, em parte como uma forma de escape do excesso de tempo diante das telas.
Muitos jovens relatam em seus perfis que essas práticas proporcionam relaxamento, ajudam na concentração, estimulam a criatividade e até possibilitam a criação de uma nova fonte de renda. Esse novo “hype” se popularizou no TikTok, onde influenciadores ensinam passo a passo como começar esses chamados “hobbies de vovó”.
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Você sabe a diferença entre crochê e tricô? A resposta está na quantidade de agulhas utilizadas. No crochê, é usada apenas uma agulha para formar pontos individuais, resultando em um tecido mais resistente. Já no tricô, são utilizadas duas agulhas, criando um material mais flexível e elástico.
As duas atividades vêm ganhando espaço nas redes sociais como alternativas para aliviar o estresse do dia a dia. A produtora de conteúdo Marie Castro, por exemplo, já soma mais de 200 mil seguidores no TikTok compartilhando tutoriais e vendendo peças que vão de mantas e vestidos a chapéus. Já a influenciadora Veridiana Yamazoe ultrapassou 12 milhões de curtidas com vídeos criativos de crochê, consolidando o interesse da nova geração pelo trabalho artesanal.
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Entre os pontos destacados por quem pratica, está a facilidade: crochê e tricô podem ser feitos em qualquer lugar, a qualquer hora, e exigem baixo investimento, um kit de linhas e agulhas custa, em média, a partir de R$ 60.
Além de sustentáveis, essas práticas estão alinhadas aos valores da geração Z e contribuem para a saúde mental e física, criando um ambiente mais calmo e funcionando como um refúgio contra a pressão cotidiana.
Mais do que um hobby, crochê e tricô também se tornaram oportunidade de negócio. Impulsionada pelo alto interesse dos jovens em consumir produtos manuais e mais “naturais”, a tendência abre espaço para que muitos transformem a criatividade em renda extra — ou até em uma nova carreira.
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