14 de Outubro de 2024 • 05:13
A pesquisadora Maria Gandara, do Laboratório de Engenharia Naval e Oceânica do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), fará uma breve apresentação com novas informações sobre o estudo do sistema hidroviário, na próxima reunião do Conselho de Desenvolvimento Metropolitano (Condesb). A reunião está marcada para às 10 horas na Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem).
O IPT foi contratado pelo Departamento Hidroviário do Estado para desenvolvimento de estudo de viabilidade técnico- financeira para implantação de hidrovia de passageiros na Baixada Santista.
O projeto pretende interligar as cidades da Baixada Santista por meio de uma hidrovia de passageiros, considerando como cenário a malha de rios e canais que permeiam os municípios de Santos, Cubatão, Guarujá, Bertioga, São Vicente e Praia Grande. Embora tenham baixo custo relativo e reduzidos impactos ambientais, as hidrovias correspondem hoje a apenas 5% na matriz brasileira de transportes.
A proposta é elaborar um projeto conceitual que traga informações necessárias ao governo. A primeira etapa, que inclui diagnóstico de informações existentes sobre o tema, visitas técnicas à prefeituras e aos possíveis locais de implantação dos terminais, diálogo entre os principais participantes do processo (stakeholders) e modelagem de negócios deve ser entregue ainda neste primeiro semestre.
A proposta é elaborar um projeto conceitual que traga informações necessárias ao governo. A primeira etapa, que inclui diagnóstico de informações existentes sobre o tema, visitas técnicas à prefeituras e aos possíveis locais de implantação dos terminais, diálogo entre os principais participantes do processo (stakeholders) e modelagem de negócios deve ser entregue ainda neste primeiro semestre.
Iniciativas recentes como as hidrovias nas cidades da região metropolitana de Florianópolis, a ligação de São Francisco do Sul a Joinville, em Santa Catarina, e a ligação de Porto Alegre a Guaíba, no Rio Grande do Sul, são tentativas de ampliar o uso desse sistema para além da Região Amazônica, que hoje concentra 80% da rede do País.
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