Cotidiano

Há 479 anos, nascia Padre José de Anchieta

Padre José de Anchieta nasceu em 19 de março de 1534 e foi muito importante para a história de Itanhaém

Publicado em 19/03/2013 às 15:30

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No dia 19 de março de 1534 nascia o Padre José de Anchieta. Nesta terça-feira, fará exatamente 479 anos do nascimento do jesuíta que contribuiu com a história da Cidade, que este ano completa 481 anos de fundação.

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Itanhaém mantém viva a memória do Padre Anchieta de diversas formas. Em vários pontos da Cidade há monumentos em sua homenagem. Uma estátua na Praça Narciso de Andrade, no Centro, mostra o religioso caminhando, exatamente como fazia em suas peregrinações pelo Litoral Paulista. A obra foi esculpida pelo artista plástico Luiz Morrone.

Há ainda a Cama de Anchieta, uma formação rochosa, onde, segundo a lenda, o religioso costumava descansar durante os trabalhos de catequização no litoral. Este é um dos pontos turísticos mais visitados da cidade e de fácil acesso, após a construção da passarela.

Além disso, foram instalados os Painéis de Anchieta no Morro do Paranambuco. As obras estão nas paredes do reservatório de água da Sabesp, com imagens que ilustram a passagem do religioso pela Cidade e pelo litoral. O Paço Municipal, sede do Governo Municipal, recebeu o seu nome. A Lei Municipal nº 3533, instituiu feriado municipal o dia 9 de junho, data de seu falecimento.

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Padre José de Anchieta é homenageado em vários pontos turísticos na Cidade (Foto: Divulgação/ Governo Municipal de Itanhaém)

Biografia

José de Anchieta nasceu na Ilha de Tenerife, uma das Ilhas Canárias dominadas pela Espanha no final do século XV, no dia de São José, motivo que inspirou seu nome. Filho de uma próspera família, tendo por pais Juan de Anchieta e Mência de Clavijo y Llarena, teve a oportunidade de estudar desde muito jovem, provavelmente com os dominicanos. Aos 14 anos, iniciou seus estudos em Coimbra, no renomado Colégio de Artes.

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Recebeu uma educação renascentista, principalmente filológica e literária. Com 17 anos, ingressou na Companhia de Jesus, ordem fundada por Inácio de Loyola em 1539 e aprovada em 1540, pelo papa Paulo III. No ano de 1553, no final de seu noviciado, fez seus primeiros votos como jesuíta.

Veio ao Brasil com a segunda leva de jesuítas, junto com a esquadra de Duarte da Costa, segundo governador-geral do Brasil. Em 1554 participou da fundação do colégio da Vila de São Paulo de Piratininga, núcleo da futura cidade que receberia o nome de São Paulo, onde também foi professor. Exerceu o cargo de provincial entre os anos de 1577 a 1587. Escreveu cartas, sermões, poesias, a gramática da língua mais falada na costa brasileira (o tupi) e peças de teatro, tendo sido o representante do Teatro Jesuítico no Brasil.

Sua obra pode ser considerada como a primeira manifestação literária em terras brasileiras. Contribuiu, dessa maneira, para a formação do que viria a ser a cultura brasileira. De toda a sua obra, destacam-se a Gramática da língua mais falada na costa do Brasil, Poema da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe de Deus e Cartas de Anchieta. A coleção de Obras Completas do Padre José de Anchieta é dividida sob três temáticas: poesia, prosa e obras sobre Anchieta.

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José de Anchieta faleceu na cidade de Reritiba (atual Anchieta) na Capitania do Espírito Santo, em 9 de junho de 1597. Graças ao seu papel ativo no primeiro século de colonização do Brasil, ganhou vários títulos, tais como: “Apóstolo do Novo Mundo”, “fundador da cidade de São Paulo”, “curador de almas e corpos”, “carismático”, “santo”, entre outros.

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