Cotidiano

Guerra, pragas e 'fogo do céu': profecias de Nostradamus para 2026 acendem alerta mundial

Escritos há quase 500 anos, seus versos enigmáticos continuam a ser reinterpretados à luz de acontecimentos contemporâneos

Ana Clara Durazzo

Publicado em 18/11/2025 às 16:20

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"O enigma do 'fogo do céu' reacende o medo e a curiosidade sobre 2026." / ImageFX

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À medida que 2025 se aproxima do fim, o interesse pelas profecias de Nostradamus volta a ganhar força. Escritos há quase 500 anos, seus versos enigmáticos continuam a ser reinterpretados à luz de acontecimentos contemporâneos especialmente em um momento de tensões geopolíticas, incertezas climáticas e avanço acelerado da tecnologia.

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Os quartetos publicados em Les Prophéties (1555) sugerem cenários que muitos intérpretes relacionam diretamente ao mundo atual: guerras de grandes proporções, crises ambientais, declínio do poder ocidental e até possíveis eventos astronômicos inesperados.

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Guerras e declínio do Ocidente: a leitura mais sombria das profecias

Em um dos versos mais citados, Nostradamus escreveu:
'Quando Marte reger o seu caminho entre as estrelas, o sangue humano salpicará o santuário. Três fogos surgirão do Oriente, enquanto o Ocidente perderá a sua luz em silêncio.'

Especialistas costumam interpretar 'Marte' como símbolo de guerra, e os 'três fogos do Oriente' como a ascensão de potências asiáticas. A referência ao 'Ocidente que perde sua luz' é vista como um possível enfraquecimento da influência ocidental.

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A leitura ganha força diante do cenário real:

tensões no Estreito de Taiwan;

guerra prolongada na Ucrânia;

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aumento de atritos entre a OTAN e a Rússia.

Instituições como o Atlantic Council e a RAND Corporation estimam um risco de 30% de um conflito global até 2026 números que fazem muitos relacionarem o momento às visões de Nostradamus.

Exaustão militar, fome e crise econômica

Outro verso atribuído ao profeta diz:
'Através de longas guerras todo o exército será exaurido, e não haverá dinheiro para os soldados.'

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A mensagem é interpretada como reflexo de conflitos prolongados que drenam recursos e desgastam nações um cenário que lembra a atual escassez militar e financeira em zonas de guerra.

Na Ucrânia, por exemplo, a redução de financiamento nos EUA pressiona aliados europeus, dificultando a manutenção dos esforços de combate.

Pestes e o retorno de doenças antigas

Nostradamus também menciona uma "grande pestilência do passado" que retornaria e se mostraria mais mortal que as guerras. Para alguns intérpretes, isso pode representar:

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reemergência de doenças erradicadas;

novas pandemias;

ou uma crise sanitária associada a conflitos e migrações.

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A previsão coincide com preocupações atuais sobre surtos de doenças tropicais, resistência antimicrobiana e novos vírus zoonóticos.

Catástrofe ambiental ligada ao Brasil

Em um trecho intrigante, o profeta menciona:
'O jardim do mundo [...] será forçado a beber águas envenenadas por enxofre.'

Especialistas sugerem que o 'jardim do mundo' seria a Amazônia, e a metáfora aludiria aos impactos da poluição, queimadas e mudanças climáticas na região hoje considerada uma das áreas mais vulneráveis do planeta.

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Ascensão de um novo poder e do 'império aquático'

Outro verso evoca um 'líder misterioso' capaz de formar um 'império aquático'. Alguns estudiosos interpretam como o fortalecimento de alianças geopolíticas centradas em regiões marítimas estratégicas, como:

Oceano Índico;

Pacífico Sul;

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ou corredores navais disputados por grandes potências.

As profecias mais comentadas para 2026

A seguir, interpretações modernas de quadras que têm circulado entre estudiosos e curiosos:

1. Inteligência Artificial e perda de controle

'As máquinas falarão com os homens, e os homens deixarão de ouvir seus próprios pensamentos.'

A leitura mais contemporânea relaciona o verso ao avanço vertiginoso da IA, levantando debates sobre:

autonomia humana,

manipulação de dados,

fronteiras éticas da tecnologia.

2. Crises climáticas e o 'grande fogo do céu'

'Do céu virá o grande fogo, e a terra queimará novamente.'

Interpretada como alerta para:

ondas de calor extremas;

queimadas massivas;

impactos crescentes do aquecimento global.

3. Mudanças na liderança global

'O leão jovem vencerá o velho em campo de guerra.'

Alguns veem metáfora para o surgimento de novos líderes jovens desafiando estruturas políticas tradicionais.

4. Uma possível nova era espiritual

'Um novo sábio será ouvido no leste, trazendo luz e confusão.'

Interpretações apontam para o fortalecimento de movimentos espirituais, terapias alternativas e busca de significado além das religiões tradicionais.

5. Conflito naval

'Grandes navios enfrentarão ventos contrários; a costa será tomada em sangue.'

Estudiosos relacionam à tensão crescente em regiões marítimas estratégicas, como o Mar do Sul da China e áreas instáveis do Oriente Médio.

6. Fenômenos astronômicos incomuns

'Na noite sem lua, um novo corpo surgirá.'

Pode aludir a:

cometas;

meteoros;

eclipses raros;

ou descobertas astronômicas inesperadas.

Profecias ou reflexo dos medos do presente?

Apesar das interpretações intrigantes, estudiosos lembram que as profecias de Nostradamus são altamente simbólicas, escritas em linguagem poética e ambígua por isso, sujeitas a múltiplas leituras.

Mais do que prever o futuro, seus textos refletem:

ansiedades coletivas;

tensões históricas;

e expectativas humanas diante do desconhecido.

Ainda assim, sua obra permanece influente justamente por dialogar com temas que continuam atuais: guerras, tecnologia, clima, política e espiritualidade.

2026: ano de medo ou de transformação?

Interpretar Nostradamus é, em grande parte, interpretar a si mesmo. Mas uma coisa é certa: o mundo caminha para um período de decisões importantes e as profecias, reais ou simbólicas, reforçam o sentimento global de que estamos diante de mudanças profundas.

Como escreveu o próprio Nostradamus:
'O futuro se constrói não nas estrelas, mas no coração dos homens.'

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