Cotidiano

Guarujá encerra 'Operação Independência' com mais de 1.500 abordagens por abusos em feriadão

Principal motivo das intervenções foi a instalação de cadeiras e guarda-sóis na faixa de areia

Da Reportagem

Publicado em 08/09/2020 às 16:02

Atualizado em 08/09/2020 às 18:01

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Ao todo, 1.643 pessoas foram abordadas na 'Operação Independência', organizada pela Prefeitura de Guarujá / ARNAUD PIERRE COURTADON/DL

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Ao todo, 1.643 pessoas foram abordadas na 'Operação Independência', organizada pela Prefeitura de Guarujá para conter abusos que vão contra a política de combate ao novo coronavírus na Cidade durante o feriado prolongado de 7 de setembro. Vigente entre sexta-feira (4) e segunda-feira (7), a Operação interviu, principalmente, em tentativas de instalação de guarda-sóis e cadeiras na faixa de areia das praias, razão de 1.217 abordagens.

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Foram orientados, ainda, ambulantes que não estavam praticando a obrigatoriedade do distanciamento mínimo do público, com uma faixa de contenção em volta dos carrinhos. Também foram paralisadas atividades esportivas que seguem proibidas de serem realizadas – todas que promovem contato físico.

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A Guarda Civil Municipal (GCM) também apoiou os fiscais no desmonte a um churrasco e um princípio de aglomeração nas imediações da Rua Rio de Janeiro, em Pitangueiras. Todos que estavam em desobediência foram orientados e se retiraram na sequência.

Trabalharam no período 343 funcionários do município, pertencentes à diversas secretarias. Também contribuíram para o sucesso da 'Operação Independência' 130 policiais militares, enviados pelo Governo do Estado, a pedido da Prefeitura e via Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb). No total, foram 473 pessoas envolvidas na ação.

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Recepção aos turistas com orientações

Os dois corredores mais utilizados pelos turistas para chegarem à Cidade foram transformados em um pedágio educativo. Instalados no final da Rodovia Cônego Domenico Rangoni (em frente ao Paço Municipal Raphael Vitiello) e na esquina da Avenida da Saudade com a Avenida Dom Pedro I, próximo ao Túnel Juscelino Kubitscheck, na Enseada, o objetivo da iniciativa era informar os visitantes sobre o que podia ou não ser feito no Município.

Nos pedágios eram distribuídas máscaras para todos os ocupantes de veículos, entregues panfletos de orientação a fim de relembrar que ainda há uma pandemia em curso, enfatizando os cuidados de higiene, distanciamento e proteção a serem adotados. Também era exibida uma faixa com os dizeres: 'A pandemia não acabou. Faça sua parte, previna-se'.

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Nas praias, abordagens de conscientização

Nas praias, o foco foi identificar abusos por parte dos banhistas, em especial quanto à colocação de cadeiras e guarda-sóis na faixa de areia – atitude que segue proibida.

Também eram abordadas e orientadas pessoas que estavam sem máscara. Desde o início da pandemia, o Município opta pelo viés da conscientização ao invés da punição, e por isso não prescreve multa. Ao contrário disso, foram designados profissionais da Vigilância em Saúde para distribuição das proteções, bem como informar as pessoas sobre as consequências do não uso delas para sua própria saúde e a de outros. Ao todo, foram entregues mais de 12.000 máscaras.

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Apesar de não haver multa, o ingresso ou permanência de uma pessoa sem máscara em estabelecimentos comerciais e no transporte coletivo são vedados. Podendo o indivíduo, inclusive, ter seu acesso barrado ou ser obrigado a se retirar do espaço.

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