Cotidiano

Guarujá é pioneira na discussão sobre diversidade no meio corporativo

A ação foi organizada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Portuário

Publicado em 27/03/2014 às 16:11

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Discutir a convivência entre os diferentes no ambiente de trabalho, seja ele público ou privado, foi o objetivo da palestra “Valorização da diversidade no mundo corporativo”, ministrada pela empresária e escritora Jorgete Leite Lemos, na última terça-feira (25). Realizada no Delphin Hotel, a palestra destacou a importância do respeito às etnias, mulheres, idosos, homossexuais e pessoas com deficiência no espaço profissional. Na oportunidade, a palestrante pontuou o pioneirismo da Prefeitura de Guarujá, pelo fato de ser a primeira vez que um município traz este tema para ser abordado.

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“Quero parabenizar esta Prefeitura porque é a primeira no estado de São Paulo, quiçá no Brasil, a abrir espaço para este tema. Eu já tinha trabalhado este assunto da diversidade de forma ampla em âmbito de ministério, mas no Município foi a primeira vez. A Prefeitura apoiou, disponibilizou espaço, convidou pessoas e nos deu a permissão para falar deste assunto“, disse Jorgete, que é vice-presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) Nacional, diretora do Comitê de Responsabilidade Social (Cores) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), conselheira da Universidade Zumbi dos Palmares e comendadora da Ordem Zumbi dos Palmares (Afrobras).

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A ação foi organizada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Portuário. Jorgete foi convidada pela secretária-adjunta de Desenvolvimento Empresarial, Eliane Belfort, com quem atuou junto na Fiesp.

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“A pedido da prefeita Antonieta, a Secretaria tem trabalhado temas que fomentem o desenvolvimento econômico com inclusão. Temos a consciência que Deus dá talentos e dons a todos. Se vivemos numa sociedade que tão diversa, não podemos discriminar as pessoas pela cor da sua pele, orientação sexual, idade ou por ser uma pessoa com deficiência. Se fizermos isto, estaremos descartando o potencial de cada um”, considerou a secretária.

A plateia foi composta por representantes de empresas portuárias, Petrobras, Associação Orla, Serviço Social da Indústria (Sesi) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Associação dos Ambulantes de Guarujá, servidores públicos, entre outros. Jorgete abordou ainda que muitas empresas colocam no quadro de entrada a sua missão, visão e valores. “E eu sempre digo que estes valores têm que ser praticados. Eles não valem nada por escrito. Nenhuma organização quer findar-se, mas transcender. Mas isto tem que ser verdadeiro porque todos somos diferentes, mas iguais em dignidade e direitos”, resumiu a palestrante.

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