Viadutos, pontes e outras estruturas de Guarujá podem passar a ter fiscalização mais intensa e sinalização. / HELDER LIMA/PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARUJÁ
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Após a situação vivida (e ainda não resolvida) pelos moradores da Área Continental de São Vicente devido aos problemas ocorridos na Ponte dos Barreiros, a Câmara de Guarujá decidiu aprovar na primeira semana de fevereiro um projeto de lei que prevê uma vistoria mais completa de pontes e viadutos na cidade com a finalidade de manter a manutenção dos equipamentos em dia.
A proposta, de autoria do vereador Pastor Sargento Marcos (PSB), tramitou na Câmara durante fevereiro, quatro meses após a Ponte dos Barreiros ter sido interditada. A estrutura vicentina foi fechada para o tráfego de veículos no dia 30 de novembro por determinação da Justiça, após vistoria do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) apontar risco de um colapso estrutural. Cerca de 150 mil moradores da Área Continental de São Vicente estão sofrendo com os transtornos causados pelo bloqueio da Ponte.
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Em seu projeto de lei, o parlamentar propõe que as vistorias de viadutos, passagens de nível, passarelas e equipamentos similares que ficam dentro do município de Guarujá deverão contar, ao término das ações, com uma fixação de placa, ou adesivos, que informem a data de vistoria dos mesmos. Tais sinalizações visuais deverão ser posicionadas em local visível e possuir data e nome do responsável pela vistoria.
Toda a vistoria e designação de pessoal que fará a verificação ficará a cargo da Prefeitura de Guarujá e suas secretarias. Em sua justificativa, Marcos afirma que o PL 19/2020 tem como objetivo resguardar os direitos do pedestre que utiliza o equipamento e dos motoristas que trafegam pelo mesmo local todos os dias.
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"Ocorre que ao longo dos meses estamos acompanhando em noticiários sobre grandes tragédias causadas muitas das vezes pela falta de vistorias e manutenções adequadas dos órgãos competentes. O que era para facilitar a vida das pessoas vem fazendo vítimas, essas, muitas das vezes, fatais", justifica o pastor.
O projeto de lei foi aprovado com 14 votos favoráveis e apenas uma abstenção e agora seguirá para as mãos do Executivo, onde deverá ser sancionado ou vetado pelo prefeito Válter Suman (PSB).
"O que estamos pedindo através deste projeto nada mais é do que um meio de se prevenir contra essas grandes tragédias já ocorridas em outros Estados e até mesmo como em nossa Capital, onde no dia 15 de novembro de 2018, o viaduto que na Marginal Pinheiros cedeu 2 metros, próximo à ponte do Jaguaré, na Zona Oeste de São Paulo e graças a Deus naquele momento não havia ninguém atravessando, pois se estivesse, teria sido fatal", conclui.
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