Cotidiano

Grupo no WhatsApp ajuda restaurantes da Região

Vanessa Pimentel

Publicado em 25/10/2020 às 09:01

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Restaurantes que fazem parte do grupo conseguiram reduzir as taxas cobradas pelas operadoras de cartão de 5% para 1,5%. / NAIR BUENO/DIÁRIO DO LITORAL

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Quando a pandemia chegou em Santos, Luiz Fernando Elias, 40 anos, percebeu logo que a situação iria se agravar, principalmente para quem trabalhava no ramo de alimentação, como ele.

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Há anos oferecendo sistemas tecnológicos para restaurantes, viu em poucos dias os empreendimentos fecharem as portas sem previsão de quando reabririam. Quanto mais os dias passavam sem perspectiva de retorno, mais notícias recebia sobre a possibilidade do fechamento de muitos restaurantes.  

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"Os empresários estavam com medo de não aguentarem tanto tempo fechados. Foi aí que tive a ideia de montar um grupo no WhatsApp, convidar donos de restaurantes para participarem e pensarmos em formas de passarmos por isso juntos", explica Luiz.

A iniciativa deu mais certo do que ele esperava e em poucos dias já somava cerca de 400 empresas. A partir daí, Elias reuniu 16 especialistas em diversas áreas como marketing, RH, financeiro, gestão de cozinha, entre outros, e passou a oferecer gratuitamente treinamentos online.

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"As reuniões explicam, por exemplo, como impulsionar a propaganda pelas redes sociais, como atrair clientes ou como postar fotos atrativas para ganhar a preferência do consumidor em meio a tantas opções de delivery".

O grupo também ganhou força para negociar descontos. Com mais restaurantes reunidos, eles conseguiram reduzir as taxas cobradas pelas operadoras de cartão de 5% para 1,5%, além de descontos de 20 a 30% em parceria com os aplicativos de entregas e fornecedores de gás.

Com a reabertura do setor, o grupo conta hoje com 250 restaurantes, mas segue aberto para quem quiser participar, inclusive para quem é informal. Basta mandar uma mensagem através do Instagram, na página @amigosajudamamigos013.

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A rede social também promove, gratuitamente, a divulgação dos comércios.

"Lutamos para que todo mundo economizasse e, segundo o Sebrae, a média de fechamentos de restaurantes na Baixada Santista ficou em 7%, bem abaixo da média do país. O pessoal da região é resiliente, sabe que as coisas vão melhorar, ainda mais agora que está chegando a temporada de verão", diz Luiz.

Além dos treinamentos gratuitos e das negociações em grupo, os empresários se ajudam com dicas, indicações de serviços e tudo o que é necessário para quem empreende na área gastronômica.

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