O projeto engloba somente as empresas Uber e o 99 / Divulgação/Uber
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A manhã desta terça-feira (9) começou caótica na maior cidade do país. A paralisação repentina dos motoristas e cobradores de ônibus em São Paulo, motivada pelo atraso no pagamento do 13º salário e do vale-alimentação, desencadeou uma reação em cadeia que atingiu todos os modais de transporte.
Com parte da frota recolhida e previsão de redução gradual ao longo do dia, milhares de passageiros buscaram alternativas emergenciais para se deslocar.
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A consequência mais imediata foi vista nos aplicativos de transporte, como Uber e 99, que registram alta procura desde cedo. Com o sistema público em colapso, as tarifas dispararam.
Algumas rotas, como da região central para a regial Norte, contam com mais de R$ 20,00 de acréscimos nas plataformas. Um exemplo mostra a dimensão do impacto: na semana passada, uma corrida entre o Brás, no Centro, e a Zona Norte custava cerca de R$ 30. Hoje, esse mesmo trajeto, realizado no mesmo modelo, aparece por R$ 67.
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Com a explosão na demanda, Uber e 99 ativaram tarifas dinâmicas elevadas. Em bairros da Zona Norte e Zona Sul, moradores relatam dificuldade para conseguir um carro, mesmo aceitando valores muito acima do habitual. Outras regiões da cidade também registram instabilidade, embora com intensidade menor.
O cenário deve seguir crítico até que os pagamentos atrasados sejam regularizados e a circulação dos ônibus volte ao normal. Enquanto isso, quem precisa se deslocar tenta encontrar alternativas em um dia que colocou o transporte paulistano no limite.