Cotidiano
Aporte extra vai custear sinalização e sistemas da 2ª linha do VLT, que deve ligar Conselheiro Nébias ao Valongo até 2026
Segunda fase do VLT da Baixada Santista liga a Avenida Conselheiro Nébias ao Terminal Valongo, em Santos / Governo de SP/Divulgação
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O governo de São Paulo autorizou a liberação de R$ 127,1 milhões em crédito suplementar para custear parte das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da Baixada Santista. O valor, publicado em decreto nesta segunda-feira (22), será destinado à Secretaria de Parceria e Investimentos (SPI) para pagamento do aditivo contratual firmado em agosto com a concessionária BR Mobilidade.
Antes, os repasses eram feitos pela Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM), mas agora ficam sob responsabilidade da SPI. A mudança foi necessária após a assinatura de um aditivo de R$ 395 milhões, que prevê a instalação de sistemas e sinalização da 2ª linha do VLT.
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De acordo com o contrato, caberá à BR Mobilidade concluir os sistemas de energia, telecomunicação, sinalização semafórica, incêndio e wi-fi do novo trecho. O governo informou que a decisão foi tomada em caráter de urgência para acelerar o início da operação.
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As obras civis da 2ª linha, entre a Avenida Conselheiro Nébias e a região do Valongo, em Santos, já foram concluídas. O trecho tem 8 km de extensão, 12 estações e capacidade para transportar 35 mil passageiros por dia.
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A previsão inicial era de operação no primeiro semestre de 2025, mas os testes ainda estão em andamento. Agora, o governo projeta que o sistema esteja pronto até dezembro de 2026.
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Além da 2ª linha, a Baixada Santista deve ganhar uma 3ª linha, em São Vicente, ligando a área Insular ao bairro Continental após a reforma da Ponte A Tribuna. O novo trecho terá 7,5 km de extensão e quatro estações, beneficiando cerca de 150 mil moradores.
Quando todas as etapas forem concluídas, o VLT da Baixada Santista contará com 27 km de linhas integradas em 31 estações, ampliando a mobilidade e a integração entre os municípios da região.