Cotidiano
Na última sexta-feira (15), o jornalista norte-americano Glenn Greenwald publicou uma declaração de Valeria Chomsky, esposa de Noam Chomsky. O texto desmente a suposta ligação telefônica entre Jeffrey Epstein e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Segundo o advogado criminal Pedro Paulo de Medeiros, conselheiro federal da OAB, uma chamada telefônica desse tipo seria incompatível / Bruno Peres/Agência Brasil
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Na última sexta-feira (15), o jornalista norte-americano Glenn Greenwald publicou uma declaração de Valeria Chomsky, esposa de Noam Chomsky. O texto desmente a suposta ligação telefônica entre Jeffrey Epstein e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo a versão original, esse contato teria ocorrido na época em que o político brasileiro estava preso em Curitiba.
Na nota, Valeria afirma que a alegação sobre a conversa é falsa. Para especialistas que acompanham o caso, a declaração representa uma espécie de recuo em relação à primeira versão dos fatos, noticiada pelo próprio jornalista.
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A revelação de novos e-mails de Jeffrey Epstein por parlamentares republicanos dos EUA reacendeu o debate sobre sua influência política. Entre as mensagens, Epstein afirma ter recebido uma ligação de Noam Chomsky com Luiz Inácio Lula da Silva, informação que o governo brasileiro nega de forma categórica.
Segundo o advogado criminal Pedro Paulo de Medeiros, conselheiro federal da OAB, uma chamada telefônica desse tipo seria incompatível com as regras da carceragem da Polícia Federal. “Nem o preso podia ter aparelho celular, nem visitantes podiam ingressar com telefone ou outro meio próprio de comunicação”, afirmou.
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Além disso, em nota enviada à reportagem do Diário do Litoral, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República negou qualquer tipo de ligação telefônica entre as partes.