Cotidiano

Governo de SP descarta 339 possíveis casos de intoxicação por metanol

Apesar disso, a Secretaria de Saúde mantém gabinete de crise ativo e a Polícia Civil destrói mais de 100 mil garrafas apreendidas

Giovanna Camiotto

Publicado em 15/10/2025 às 18:55

Atualizado em 15/10/2025 às 19:11

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Consumo de bebidas alcoólicas adulteradas tem causado intoxicação por metanol / Pexels

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O número de casos descartados de intoxicação por metanol em São Paulo subiu para 339 nesta quarta-feira (15), segundo atualização da Secretaria de Estado da Saúde. O aumento é resultado do trabalho contínuo de testagem e análise epidemiológica, que permitiu descartar 93 casos. Atualmente, o estado contabiliza 33 casos confirmados, 57 em investigação e seis óbitos registrados.

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O governo estadual mantém um gabinete de crise em funcionamento para coordenar todas as ações no enfrentamento à intoxicação por metanol, incluindo fiscalização, apreensão de bebidas adulteradas e articulação com órgãos de segurança e saúde.

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A Polícia Civil já destruiu mais de 100 mil garrafas apreendidas em um galpão clandestino na zona leste da capital. Com cerca de 7 toneladas de vidro, o material foi transportado para uma empresa de reciclagem autorizada judicialmente, onde foi pesado, quebrado, misturado a outros vidros e aquecido a 1.400°C em forno industrial, permitindo a reutilização total do material.

Desde a criação da força-tarefa da Polícia Civil voltada ao combate à adulteração e falsificação de bebidas alcoólicas, 58 pessoas foram presas. Entre as ações do gabinete de crise, o Procon estadual realizou fiscalizações em 11 estabelecimentos, sem irregularidades em bebidas, mas constatando infrações ao Código de Defesa do Consumidor em sete locais.

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Até o momento, o estado já registrou 15 interdições relacionadas à venda de bebidas irregulares.

Dados das ocorrências

No balanço atualizado, os casos de intoxicação somam 90 ocorrências, sendo 33 confirmadas, 57 em investigação e 339 descartados. Entre os casos confirmados, seis resultaram em morte, incluindo três homens residentes em São Paulo, uma mulher de São Bernardo do Campo, e homens de Osasco e Jundiaí.

O Ministério da Saúde também confirmou nesta quarta-feira (15) mais três mortes por intoxicação por metanol em bebidas no país. Uma morte foi confirmada foi a de Jundiaí (SP) e outras duas em Pernambuco. 

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O estado também contabiliza mais de 21,4 mil garrafas apreendidas desde o dia 29 de setembro, além de 105,2 mil insumos, 480 mil rótulos e 121,8 mil vasilhames vazios. Quinze barris foram apreendidos, 57 pessoas presas, 15 estabelecimentos interditados e 15 tiveram inscrições estaduais suspensas.

Essas foram as primeiras fora do estado de São Paulo desde o começo dos casos, em 26 de setembro.

O governo reforça que continua monitorando a situação e alerta a população sobre os riscos de consumir bebidas adulteradas, destacando a importância de ações preventivas e da fiscalização contínua para evitar novos casos.

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