Cotidiano

Governar pede superação de questões regionais, diz Dilma

"O meu amigo Jaques Wagner (governador da Bahia) acabou de me passar um papel aqui dizendo que os investimentos em mobilidade urbana chegam a R$ 8 bilhões só em Salvador," afirmou a presidente

Publicado em 01/11/2013 às 12:49

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A presidente Dilma Rousseff comentou nesta sexta-feira, 01, as dificuldades de relacionamento da aliança entre PT e PMDB em diversos Estados, Dilma disse que a aliança que forma a base do governo tem dinamismo e que os partidos não homogêneos. Ressaltou que a base não é formada apenas pelo seu partido, o PT, e o do vice Michel Temer, o PMDB. Para a presidente, no governo a política nacional se sobrepõe às questões regionais.

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Mas Dilma preferiu falar, em entrevista às rádios de Salvador, sobre as realizações no setor de mobilidade urbana. Segundo ela, o governo federal está fazendo investimentos no setor, em todo o País, num volume que já soma R$ 140 bilhões.

"O meu amigo Jaques Wagner (governador da Bahia) acabou de me passar um papel aqui dizendo que os investimentos em mobilidade urbana chegam a R$ 8 bilhões só em Salvador," afirmou ela, em entrevista a rádios locais de Salvador.

Violência

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A presidente voltou a repudiar a violência vista em manifestações populares, principalmente no Rio de Janeiro e São Paulo. Mantendo o discurso de que as manifestações democráticas são legítimas e apoiadas pelo governo, mas que a violência deve ser coibida pelos poderes Executivo e Judiciário, Dilma condenou a atuação dos chamados Black Blocs.

A presidente Dilma Rousseff comentou nesta sexta-feira, 01, as dificuldades de relacionamento da aliança entre PT e PMDB em diversos Estados (Foto: Agência Brasil)

Segundo a presidente, este tipo de manifestação não é exemplo da "civilização da democracia, mas da barbárie". Dilma comentou a reunião realizada esta semana em Brasília entre o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e os secretários de Segurança de São Paulo e do Rio, Fernando Grella e José Mariano Beltrame, respectivamente.

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Dilma afirmou que o encontro serviu para "definir ações coordenadas entre as polícias e definir métodos" de atuação no combate à destruição do patrimônio público e privado. A presidente repetiu o termo usado por um entrevistador e utilizou a palavra "fascistas" para se referir aos manifestantes violentos.

A presidente informou que o governo federal está montando um banco de informações comum entre Estados e a União para combater o crime. "Essa estrutura, esse portal único, é crucial para combate ao crime organizado", afirmou ela, em entrevista a rádios locais de Salvador, ao ser questionada sobre as políticas do governo para enfrentar a violência.

Dilma disse ainda que a questão da segurança pública é estratégica. "O governo federal tem uma política, que é apoiar os governos estaduais na questão da segurança pública." A presidente assumiu que o governo federal é responsável pelo controle das fronteiras. "Drogas e armas, que alimentam o crime organizado, entram pelas fronteiras." Ela citou que o governo tem o Plano Estratégico de Fronteiras para cuidar dessa questão.

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Logo mais, na capital baiana, Dilma participa da inauguração da Via Expressa Baía de Todos os Santos.

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