Pessoas que apreciam a solitude conseguem reconhecer melhor suas próprias emoções / Pexels
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Você é daquelas pessoas que ama a companhia, ou prefere passar o máximo de tempo possível a sós? Se você se identifica com a segunda opção, a Psicologia tem uma boa notícia: a sua preferência por ficar sozinho não é um sinal de isolamento, mas sim de uma necessidade profunda de autonomia emocional.
A ciência explica que existe uma diferença crucial entre sentir-se só (solidão, que é involuntária e causa desconforto) e estar a sós (solitude, que é uma escolha consciente e traz bem-estar).
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Para psicólogos, quem escolhe passar tempo sozinho não está fugindo do mundo; está buscando um momento de descanso mental, introspecção e renovação emocional.
Essa preferência geralmente está ligada a personalidades mais introvertidas ou reflexivas. Estas pessoas valorizam ambientes calmos, apreciam atividades individuais (como ler ou escrever) e encontram prazer na quietude.
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Apesar dos benefícios, a Psicologia faz um alerta importante: se o desejo de ficar a sós se transforma em uma rejeição contínua e ansiosa de qualquer contato social, isso pode ser um sinal de evitação emocional.
Nesses casos, o afastamento pode estar mascarando questões como estresse excessivo, insegurança ou até mesmo burnout (esgotamento profissional). O equilíbrio, como sempre, é a chave: é saudável amar a própria companhia, desde que isso não cause desconexão total com laços sociais significativos.
Entenda melhora a diferença entre solitude e solidão, segundo Leandro Karnal.
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