Cotidiano
A expectativa é que a obra atenda cerca de 2 milhões de moradores além de milhares de turistas que circulam diariamente entre duas cidades
Com investimento estimado em R$ 6,8 bilhões, o projeto prevê aporte público de até R$ 5,1 bilhões, divididos igualmente entre Estado e União / Divulgação
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O túnel imerso Santos-Guarujá deve impulsionar a economia da Baixada Santista. De acordo com o Governo do Estado de São Paulo, o primeiro túnel imerso do Brasil vai gerar 9 mil empregos diretos e indiretos.
A expectativa é que a obra atenda cerca de 2 milhões de moradores de Santos e Guarujá, além de milhares de turistas que circulam diariamente entre as duas cidades.
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Atualmente, a ligação entre os municípios é feita principalmente por balsas, cuja travessia dura em média 18 minutos, mas pode chegar a até 1 hora em função das filas.
Outra alternativa é pela rodovia, também com percursos que podem levar cerca de 1 hora. Com o túnel, o deslocamento será realizado em aproximadamente 5 minutos, garantindo mais agilidade, segurança e conforto.
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Com investimento estimado em R$ 6,8 bilhões, o projeto prevê aporte público de até R$ 5,1 bilhões, divididos igualmente entre Estado e União.
O contrato também estabelece contraprestação mensal de R$ 438,3 milhões, paga exclusivamente pelo Estado de São Paulo durante 24 anos de concessão.
O valor final dessa contraprestação foi definido em leilão realizado na última sexta-feira (5), vencido pela Mota-Engil, uma gigante europeia do setor, que confirmou o investimento de R$ 2 bilhões no túnel Santos-Guarujá.
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O contrato, com duração de 30 anos, prevê a construção, operação e manutenção do empreendimento.
A estrutura terá 1,5 km de extensão, sendo 870 metros sob o canal portuário, e contará com três faixas por sentido – uma delas exclusiva para o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) – além de passagem para pedestres, ciclistas e galeria de serviços.
A obra vai ampliar a integração regional, dinamizar o turismo, fortalecer a economia local e reduzir a histórica dependência das balsas.
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