No auge, a empresa chegou a ter 46 lojas espalhadas pelo Rio Grande do Sul, com alcance nacional / Reprodução/Instagram
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O fim de uma era no varejo brasileiro. Depois de 71 anos de história, a Manlec, considerada por décadas a maior loja de móveis do Brasil, encerrou definitivamente suas atividades.
Fundada em 1953 por Atílio Manzoli e Felipe Lechtman, no bairro Bom Fim, em Porto Alegre, a marca que virou sinônimo de design e qualidade não resistiu à crise financeira que já se arrastava há anos.
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No auge, a empresa chegou a ter 46 lojas espalhadas pelo Rio Grande do Sul, com alcance nacional e um catálogo que ia muito além dos móveis — incluindo eletrodomésticos e serviços de design de interiores.
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A Manlec se destacou pela modernização das lojas e campanhas publicitárias marcantes, consolidando-se como um verdadeiro império do setor.
Mas, a partir dos anos 2000, a trajetória de sucesso começou a ruir. A crescente concorrência, as mudanças no comportamento do consumidor e a instabilidade econômica minaram o desempenho da rede.
Mesmo após entrar em recuperação judicial em 2014, a Manlec não conseguiu se reerguer. Em 2017, a Justiça decretou a falência da empresa, diante de um passivo estimado em R$ 100 milhões.
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O colapso da gigante deixa um alerta para o mercado, especialmente em um momento em que novas tarifas sobre móveis e madeira importada, impostas pelos Estados Unidos, reacendem o debate sobre os desafios da indústria e do comércio internacional.
Enquanto o Brasil observa os desdobramentos, o setor moveleiro busca alternativas para não repetir o destino de quem já foi referência absoluta no país.
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