A situação da Joann se agravou durante a pandemia / Pexels
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A Joann anunciou o encerramento das atividades de suas lojas. A marca americana, gigante do varejo voltado ao artesanato e à costura, tem mais de 80 anos de história.
Segundo especialistas do mercado, a decisão representa um verdadeiro divisor de águas e um sinal de alerta para a economia dos Estados Unidos.
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Mesmo com a tentativa de recuperação judicial, os desafios impostos pela pandemia, somados à mudança no comportamento do consumidor, foram determinantes para a crise.
A situação da Joann se agravou durante a pandemia. O problema global afetou diretamente o desempenho da empresa: o isolamento social fez o movimento nas lojas cair drasticamente e o capital deixou de entrar nos cofres da marca.
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Enquanto isso, as concorrentes buscaram soluções criativas e acompanharam novas tendências para manter empregos e preservar os resultados. A Joann, porém, enfrentou atrasos tecnológicos — principalmente nos processos de entrega —, o que contribuiu para sua perda de relevância entre os consumidores.
Veja também que uma icônica marca de sorvetes anuncia falência e o fechamento imediato de 500 lojas.
O primeiro passo rumo ao encerramento foi o fechamento de 200 unidades em solo americano.
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Na tentativa de reparar danos e escoar o estoque restante, as lojas que permaneceram abertas iniciaram uma liquidação com descontos de até 90%.
Conhecida como um verdadeiro ponto de encontro para artistas, artesãos e costureiros, a Joann ficou marcada pelo lema “Faça você mesmo” e conquistou uma legião de admiradores ao longo das décadas.