Gamesp da Baixada Santista realiza primeira reunião

Representantes da secretaria Estadual de Desenvolvimento Metropolitano, secretaria de Segurança Pública, Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa) e Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem), assinaram, nesta manhã (8), o convênio que tratará de estudos para implantação de um sistema de videomonitoramento e de Centros Metropolitanos Integrados de Comando e Controle para a Região Metropolitana da Baixada Santista.

"Vai ser feito um estudo, na verdade, para um videomonitoramento. E o objetivo é identificar pontos sensíveis na região e a partir daí passar a fazer um enfrentamento nesses pontos, assim como coordenar ações que venham a ser desenvolvidas na área de segurança pública", disse o secretário adjunto da Segurança Pública de São Paulo, Antonio Carlos Da Ponte, quer participa da primeira reunião do Gabinete Regional de Segurança Pública da Baixada Santista (Gamesp).

Ao custo de R$ 1 milhão, o estudo vai determinar a criação de um plano de videomonitoramento na Baixada Santista e em outras regiões metropolitanas do Estado. A intenção é integrar esforços para reduzir a criminalidade entre cidades vizinhas e aprimorar a inteligência policial.

"Muitas das cidades já possuem seu próprio sistema de monitoramento com câmeras. Agora, vamos unificá-los e aprimorá-los", explica o secretário de Desenvolvimento Metropolitano de São Paulo, Edmur Mesquita, que participou do lançamento do projeto e assinatura do convênio com a Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa), no Vale do Paraíba.

O trabalho terá duração máxima de quatro meses e contará com diversos órgãos e instituições públicas, como as polícias Militar e Civil, secretarias de Segurança e Desenvolvimento, entre outros. "Vamos fazer uma espécie de 'raio-x' para identificar os pontos mais críticos ", afirma Mesquita.

São Paulo é considerado o pioneiro ao incentivar a integração 'estado-município' por meio do Gabinete Metropolitano de Gestão Estratégica da Segurança Pública (Gamesp). Nele, também há representantes do Ministério Público, do Poder Judiciário e da sociedade civil para prevenir, planejar e criar.

"O assalto é metropolitano. O produto de roubo pode ser levado, por exemplo, a outra cidade", destaca Edmur. Segundo ele, ao promover a integração desse sistema de monitoramento, será possível identificar e localizar, em um curto espaço de tempo, o ladrão, a vítima, o que foi roubado e para onde cada um foi.

O estudo deverá ser concluído até o final de fevereiro de 2014. Em seguida, ele será entregue à Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), que, diante do panorama apresentado, iniciará o processo licitatório para contratar a empresa que irá implementar todo o sistema nas regiões metropolitanas.

A implantação do sistema de videomonitoramento foi uma das ideias surgidas no órgão. Além do Vale do Paraíba, Baixada Santista e Jundiaí, outras duas regiões do Estado já contam com um Gamesp: Campinas e Grande ABC. A próxima região a receber o Gabinete deverá ser Ribeirão Preto.