13 de Outubro de 2024 • 01:19
Cotidiano
Centenas de pessoas se aglomeraram do lado de fora do escritório do primeiro-ministro Shinzo Abe chamando os projetos de lei de "legislação de guerra"
O gabinete do Japão aprovou uma série de projetos de lei de defesa que devem permitir ao país a operar sob uma definição mais ampla de autodefesa e desempenhar um papel mais relevante internacionalmente - um plano que tem dividido a opinião pública.
Centenas de pessoas se aglomeraram do lado de fora do escritório do primeiro-ministro Shinzo Abe chamando os projetos de lei de "legislação de guerra", que voltam o Japão para o militarismo. Eles dizem que o movimento iria manchar quase 70 anos de esforços do país para recuperar a confiança internacional e a identidade de nação pacifista.
Abe, em uma tentativa de ganhar a compreensão do público, disse em entrevista coletiva televisionada nacionalmente que o Japão precisa ser capaz de fazer mais para se proteger e contribuir para a manutenção da paz internacional.
"Nós não podemos desviar o olhar desta situação grave", disse. "Agora, nós não temos os instrumentos (jurídicos) necessários para eliminar o perigo, mesmo quando nossas vidas estão em perigo claro".
Os projetos de lei, que incluem termos como "a paz e segurança" e "apoio internacional à paz", serão enviados para o Parlamento.
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