Cotidiano

Fraude em obra no litoral de São Paulo desvia mais de R$ 500 mil em água

A Sabesp deu início a uma operação estruturada para combater o furto de água em sua rede de distribuição, batizada de "Gato Molhado"

Ana Clara Durazzo

Publicado em 04/06/2025 às 12:30

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Um dos destaques do pacote é a construção da nova Estação de Tratamento de Água (ETA) Melvi / Divulgação/Sabesp

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A Sabesp deu início a uma operação estruturada para combater o furto de água em sua rede de distribuição, batizada de “Gato Molhado”. A companhia está reforçando suas equipes de inteligência e fiscalização, priorizando casos reincidentes ou com alterações suspeitas de consumo nas cidades atendidas.

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A iniciativa inclui ainda investimentos em tecnologia e uso de inteligência artificial para identificar irregularidades com maior precisão.

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Na última segunda-feira (2), durante uma ação no município de Guarujá, as equipes flagraram um prédio em construção desviando água da rede pública. A fraude foi rapidamente neutralizada e o caso registrado na Delegacia da Polícia Civil local.

“Somente nesta ocorrência, estima-se que o volume desviado ultrapasse os R$ 500 mil em consumo, valor que será cobrado retroativamente do responsável”, informou Gabriel Alexandre Lima de Sousa Seibarauskas, coordenador de apoio às operações especiais e combate às irregularidades da Sabesp.

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A empresa informou que as fiscalizações continuarão em todas as nove cidades da Baixada Santista.

Furto de água

Além de crime, o furto de água prejudica diretamente os vizinhos. Quem faz ligações clandestinas tende a desperdiçar o recurso, agravando a escassez e desequilibrando o sistema de abastecimento.

Em especial, grandes consumidores ilegais comprometem a pressão da rede, o que pode causar falta d’água em imóveis próximos.

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O furto de água está tipificado no artigo 155 do Código Penal. Dependendo das circunstâncias, pode ser enquadrado como furto qualificado, com pena de até 8 anos de prisão, além de corte do fornecimento e aplicação de multa.
 

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